A diretoria do Guarani confirmou, durante a reunião virtual, o interesse do Cruzeiro no volante Índio para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Felipe Conceição, ex-técnico bugrino, mas que não trabalhou com o atleta no Brinco de Ouro, indicou o camisa 23 para reforçar o meio-campo da Raposa, porém as negociações não avançaram.
“O Felipe Conceição, hoje no Cruzeiro, é um treinador que também teve o interesse no atleta. A gente entendeu que a permanência dele seria um ganho dentro daquilo que a gente entende de competição, de longos jogos e de longas rodadas. Isso vai se usar. Sempre que ele tem as suas ações ele atende àquilo que o treinador pede e a equipe necessita. Então é um jogador que a gente está muito satisfeito com a vinda dele e com a performance dele. Naturalmente, em um ou outro jogo, vai oscilar, como todos, mas, no todo, é um jogador que tem nos ajudado bastante”, declarou Michel Alves, superintendente de futebol bugrino.
“Ele (Índio) despertou interesse de um clube que hoje é nosso rival”
“Ele despertou o interesse de uma equipe como o Cruzeiro, que hoje é um rival nosso na mesma competição. A gente entende que não seria nada inteligente, nesse momento, fazer essa operação”, completou o dirigente.
Michel Alves explicou a contratação do jogador que estava na rival Ponte Preta e acertou com o Bugre no início desta temporada. Ele também reforçou que Índio é um desejo antigo do departamento de futebol que estava de olho no atleta já no início de 2020.
“Índio foi um jogador que ganhou destaque especialmente na temporada de 2019 vestindo a camisa do Operário. Na temporada de 2020, nós tentamos já trazê-lo e não foi possível. A gente entende que é um jogador que tem um perfil que interessa muito dentro daquilo que nós planejamos. Não tivemos a possibilidade naquele momento, porque já tinha um acerto. É um atleta com um valor, essa é a grande verdade”, destacou.
“Em 2021, quando tivemos a chance de trazê-lo não pensamos duas vezes”
“Em 2021, quando tivemos a possibilidade de trazê-lo, não pensamos duas vezes. Não podemos esquecer que uma equipe não é feita de 11 jogadores. Nós temos uma competição longa e de extrema dificuldade. Talvez, a mais difícil da história da Série B com grandes clubes e clubes de tradição. Nós não podemos ter apenas 11 jogadores”, argumenta o dirigente.
“A gente entende que o Índio é um jogador com potencial e em evolução. Ele já teve momentos bons e teve momentos de dificuldade, mas um atleta não perde o seu valor. Se ele já demonstrou em algum outro momento, naturalmente, vai retomar, porque ele está disposto a isso, fora o exemplo que ele é de atleta no dia a dia, não só ele. Estou falando especificamente dele, porque já foram três ou quatro questionamentos sobre esse atleta”, finalizou.