O Hospital PUC-Campinas deu início nesta sexta-feira (10) às comemorações do aniversário de 42 anos. Uma cerimônia foi realizada pela manhã no Campus 2 da Pontifícia Universidade Católica. O objetivo das comemorações, neste ano, é homenagear os profissionais da saúde em razão da pandemia.
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, participou da solenidade. O Arcebispo Metropolitano de Campinas, Grão-Chanceler da PUC-Campinas e presidente da Sociedade Campineira de Educação e Instrução, Dom João Inácio Müller, agradeceu à equipe do hospital pelo empenho durante a pandemia de Covid-19.
“Nosso reconhecimento ao trabalho de todas as equipes. Sempre estive unido na prece e continuarei. Tivemos que nos reinventar, tivemos coragem, visando o futuro.”
Segundo o superintendente do Hospital PUC-Campinas, Antônio Celso de Moraes, geralmente, a instituição realiza comemorações a cada cinco anos, mas em 2021 foi aberta uma exceção por conta de todo o contexto atual. “Estamos passando por uma pandemia que trouxe uma mudança total na maneira de atuar no hospital. Com esforço, trabalho, oração e incentivo conseguimos mudar e trabalhar.”
O reitor da Universidade, Germano Rigacci Júnior, ressaltou que o hospital tem um modo muito especial e diferenciado de lidar com o sofrimento humano. “Isso leva a marca do hospital para uma população que encontra um lugar que, mais do que diminuir o sofrimento, traz esperança. O Hospital sempre procurou trabalhar em coordenação aos projetos municipais e desde sua origem é um hospital de ensino.”
O Hospital da PUC-Campinas iniciou os atendimentos hospitalares em 1978. No ano seguinte aconteceu a primeira cirurgia. Atualmente conta com 354 leitos, sendo 225 destinados ao SUS. É referência regional e nacional em diversas áreas.
História
Com o início da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, em 1976, surgiu a necessidade e o desejo da construção de um Hospital-Escola para a formação de médicos que desenvolvessem suas atividades nas comunidades desprovidas de recursos. O médico Celso Pierro adquiriu, em 1973, um terreno na Avenida John Boyd Dunlop e iniciou a construção da ‘Cidade da Saúde’, em uma área de 5 mil metros quadrados.
Com o falecimento do médico, em 1977, a família não teve condições de dar prosseguimento ao seu ideal e doou a clínica construída na ‘Cidade da Saúde’ para a PUC-Campinas, que assumiu a dívida da construção e comprou a área circundante, em que passaram a funcionar as Faculdades de Medicina, de Enfermagem e de Odontologia.