O futebol perdeu João Justino Amaral dos Santos, o Amaral, ícone do Guarani e com passagens de destaque pelo Corinthians e Seleção Brasileira. O ex-zagueiro morreu na sexta-feira (31) à noite, em São Paulo, aos 69 anos, vítima de um câncer, que gerou metástase e afetou outras partes do corpo. O Guarani lamentou a morte daquele que foi uma das maiores revelações da história do clube.
“Nosso ídolo nos deixou nesta sexta-feira (31), mas estará para sempre eternizado no coração da família bugrina e dos amantes do futebol, sobretudo os que tiveram a sorte de vê-lo desfilar em campo. O zagueiro campineiro que brilhou com as camisas do Guarani – onde estreou como profissional com apenas 15 anos – e de outros grandes clubes, também fez história na Seleção Brasileira na década de 70, como titular absoluto da Copa do Mundo de 1978. Descanse em paz, Amaral, ou Feijão, como era carinhosamente chamado!”, publicou o Guarani.

Toninho Cecílio, executivo de futebol do clube, também se manifestou. “Defensor técnico que se posicionava com perfeição. O que hoje chamamos de “zagueiro construtor” naquela época chamávamos de Amaral. A minha solidariedade à família e à toda a nação bugrina. Que esse grande zagueiro e homem descanse em paz.”

Amaral nasceu em Campinas no dia 21 de dezembro de 1954 e estreou com a camisa do time principal do Guarani com apenas 15 anos de idade. Participou de grandes formações no clube na década de 1970, como em 1973, na primeira participação bugrina em um Campeonato Brasileiro, e em 1976, quando o time foi campeão paulista do primeiro turno.
Amaral, o bugrino que colocou o futebol campineiro no mapa da Seleção Brasileira
Na Copa do Mundo da Argentina em 1978, formou a zaga campineira titular da Seleção ao lado de Oscar. No Corinthians, foi campeão paulista em 1979. Passou ainda pelo Santos e futebol mexicano, atuando pelo América e Universidad de Guadalajara.

Na volta ao Brasil, jogou no Blumenau-SC e durante um bom tempo atuou na Seleção Brasileira de Masters, idealizada pelo saudoso locutor esportivo Luciano do Valle.
Após encerrar a carreira, Amaral fixou residência em São Paulo e atuou como intermediário de atletas, além de manter uma escolinha de futebol.












