A Ucrânia anunciou neste domingo (28) que combateu “o ataque de ‘drones’ mais significativo” em Kiev desde o início da invasão russa, que provocou dois mortos e três feridos, anunciaram as autoridades ucranianas. Os responsáveis ucranianos disseram que na noite de sábado para hoje destruíram 52 dos 54 drones com explosivos lançados por Moscou no país, incluindo “mais de 40” só na capital.
“No total, foi registado um número recorde de ‘drones’ explosivos lançados: 54!”, confirmou a força aérea ucraniana no Telegram, alegando ter “destruído 52”. Até agora, as autoridades registaram dois mortos e três feridos em Kiev.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky elogiou o sistema antiaéreo de suas forças de segurança e disse que ele tem sido essencial neste momento em que Moscou tem optado por ataques com drones.

Papa repudia a guerra no mundo
O papa Francisco lamentou neste domingo (28) o número de guerras e conflitos no mundo e manifestou incredulidade perante o que o Homem pode fazer, durante a homilia da missa de Pentecostes celebrada na Basílica de São Pedro.
O papa, que na sexta-feira teve de suspender a sua agenda devido a uma febre, retomou as suas atividades no sábado e presidiu hoje a uma celebração em que os católicos comemoram a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.
Durante a homilia, Francisco lamentou que haja tanta discórdia e divisão no mundo.
“Estamos todos ligados e, no entanto, encontramo-nos desligados uns dos outros, anestesiados pela indiferença e oprimidos pela solidão”.
“Muitas guerras, muitos conflitos; parece incrível o mal que o Homem pode fazer”, lamentou o papa, afirmando, no entanto, que “na realidade, o que alimenta as hostilidades é o espírito de divisão, o demônio, cujo nome significa precisamente aquele que divide”.
Segundo Francisco, o demônio “gosta de antagonismos, injustiças e calúnias. E diante do mal da discórdia, os nossos esforços para construir a harmonia não são suficientes”.
O pontífice argentino apelou também a que não haja divisões na Igreja porque “se a Igreja se polariza, o coração fragmenta-se”.
“Não percamos tempo a criticar os outros e a zangarmo-nos conosco próprios, mas invoquemos o Espírito”, pediu.
Francisco terminou a homilia invocando o Espírito Santo para que renove “a face da terra” e seja “dom dos dons”, “harmonia da Igreja”, “espírito de perdão” e “harmonia do coração”.
Agência Lusa News