O Largo do Pará, uma das principais praças da região central de Campinas, começa a receber revitalização na área de 9,9 mil metros quadrados. As equipes do Departamento de Parques e Jardins, da Secretaria de Serviços Públicos, estão nesta segunda-feira, 16 de setembro, trabalhando para renovar a praça.
O Largo do Pará fica entre as ruas Barão de Jaguara e Duque de Caxias e as avenidas Francisco Glicério e Aquidabã. A previsão é de que a obra siga por mais 15 dias.
Equipamentos, como o parque infantil, a academia ao ar livre e o coreto, receberão manutenção e pintura. O paisagismo da praça será refeito; algumas árvores foram podadas e as que estavam secas foram retiradas; o chafariz, de ferro fundido, receberá manutenção e voltará a funcionar quando a obra da praça ficar pronta; a iluminação também está sendo refeita.
“É uma praça muito bem arborizada e a vegetação rasteira, nos canteiros, precisa ser uma vegetação de sombra. Nessa época da seca, a vegetação rasteira de sombra acaba morrendo porque entra pouca luz do sol. Por isso, fizemos uma poda de levantamento de copa das árvores para permitir a entrada de um maior volume de luz para oxigenar os canteiros. Também estamos reformando todos os canteiros de plantas. A fonte de água da praça é um dos equipamentos mais importantes do ponto de vista histórico, porque data do final do século 19. E assim que a praça estiver pronta, ela vai voltar a funcionar”, explica o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.
O secretário Paulella conta que o chafariz foi construído pela antiga companhia de fundição Mac Hardy, de Campinas. “A empresa fundiu essa fonte para homenagear o Carlos Gomes”, diz.
O Largo do Pará é tombado como patrimônio histórico e cultural desde 20 de maio de 2008 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc). Quando um lugar ou imóvel é tombado, é preciso preservar as características originais mesmo quando há necessidade de intervenção.
Pará, em homenagem a Carlos Gomes
A denominação “Pará” à área foi dada pela Câmara Municipal em 1896, em homenagem ao maestro campineiro Carlos Gomes, porque foi no estado do Pará que o compositor morou parte da vida e faleceu. Nesta segunda-feira é o aniversário de morte de Carlos Gomes, que morreu em Belém, em 16 de setembro de 1896.