Um outono de recordes de calor. Assim o campineiro tem vivido a última semana e assim deverão ser os próximos dias. Na quinta-feira (2), a estação do Cepagri registrou máxima de 33,2ºC. Foi a maior temperatura já alcançada em um mês de maio desde o ano de 1989. Os maiores valores até então tinham sido de 32,6ºC, entre os dias 6 e 7 de maio de 2010, e 32,7ºC, no dia 01 de maio do ano passado.
O calor se espalha por todo o estado. A capital paulista atingiu 32,1ºC na sexta-feira (3), o que caracterizou o dia mais quente da história em um mês de maio na cidade, segundo termômetro de estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do Cepagri para o final de semana na região de Campinas é de predomínio de sol e tempo quente e seco. As temperaturas ficam em torno de 19ºC nas mínimas e 34ºC nas máximas.
Há indicativos de que as máximas ficarão ligeiramente mais amenas na próxima semana, aponta o Cepagri, mas ainda mantendo o quadro de “calorão”.
A região encontra-se listada nos avisos meteorológicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) referentes à onda de calor que está no estado desde o dia 30 de abril. Desde quinta-feira, São Paulo está listado em nível laranja (“perigo”), que provavelmente persistirá pelos próximos dias e aumentará o grau de risco associado.
A umidade relativa do ar mínima é outro problema. Sem previsão de chuva por pelo menos mais uma semana, deverá ficar em torno de 25% na região nos próximos dias. Além dos impactos na saúde, a umidade relativa do ar baixa e a sequência de dias secos (sem chuva) favorecem a propagação de focos de queimadas.
Os modelos matemáticos de previsão de tempo, descreve o Cepagri, seguem apontando para chances de chuva e queda nas temperaturas apenas a partir da segunda quinzena de maio.