As comemorações pelo Dia do Trabalhador no Brasil colocaram em lados diferentes manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro e do pré-candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Houve atos neste domingo (1) nas principais capitais brasileiras e divisão política entre os manifestantes.
No Rio de Janeiro, manifestantes pediram melhorias nas condições de emprego e de salários no Brasil. No Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, o ato em defesa dos direitos dos trabalhadores foi convocado por sindicatos e organizações.
Também na Zona Sul do Rio, em Copacabana, ocorreu um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro. Em Niterói, houve outra manifestação pró-governo, com a presença do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
Além do Rio, foram registradas manifestações de apoio ao presidente em Salvador, Brasília, Vitória, Goiânia, São Luís, Campo Grande, Belo Horizonte, Recife e Aracaju.
Contra Bolsonaro ocorreram atos em Fortaleza, Brasília, Vitória, Belo Horizonte, Rio, Natal, Florianópolis, São Paulo e Aracaju.
Em Brasília, manifestantes ocuparam o gramado de frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, e caminharam junto com o presidente Jair Bolsonaro – que participou do evento durante cerca de 10 minutos. Bolsonaro não fez discursos, mas transmitiu imagens em suas redes sociais.
Na manhã deste domingo, a capital federal também foi palco de atos de centrais sindicais, pelo Dia do Trabalho.
São Paulo
Em São Paulo, os atos do Dia do Trabalhador foram realizados na Praça Charles Miller, no bairro do Pacaembu, onde um palco foi montado para receber os representantes sindicais, convidados e artistas. Lula participou da manifestação.
Os discursos e apresentações começaram pela manhã. Entre os assuntos abordados na manifestação, os trabalhadores presentes pediram políticas de valorização do salário-mínimo, geração de renda e emprego e ampliação de direitos sociais, incluindo para trabalhadores autônomos e de aplicativo.
Por volta de 16h, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou no ato dizendo que estava presente para discutir os problemas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
Já a Avenida Paulista foi fechada para receber manifestantes pró-governo. Os manifestantes pediram a defesa da liberdade de expressão. Durante a tarde, uma mensagem gravada pelo presidente Jair Bolsonaro foi exibida para os presentes.
Policiamento e SSP
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que 840 policiais militares atuaram nos atos na Avenida Paulista e na Praça Charles Miller, com um esquema especial de policiamento, além do policiamento regular da capital.