Nesta terça-feira (14), Campinas atingiu uma importante marca na luta contra a Covid-19. De acordo com os dados do Vacinômetro do governo estadual, metade da população geral está completamente imunizada. No total, 604.662 moradores da cidade tomaram as duas doses ou a dose única do imunizante contra a Covid, o que representa 50,3% da população de 1,2 milhão de habitantes.
Quase 75% da população adulta de Campinas já está imunizada contra a Covid-19 com ao menos uma dose. Segundo o Vacinômetro, 875.290 tomaram a primeira dose. A dose única da vacina foi aplicada em 30.024 pessoas, enquanto a segunda dose, em 574.638. O reforço (terceira dose) chegou a 282 moradores da cidade. No total, 1.480.234 vacinas contra a Covid foram aplicadas no município.
Na segunda-feira (14), a Secretaria de Saúde de Campinas abriu agendamento para o reforço de pessoas a partir dos 85 anos. Pela manhã, apenas 1.070 das 8 mil vagas de agendamento disponíveis foram preenchidas. Para se credenciar à terceira dose, é preciso que o idoso tenha completado o ciclo vacinal há pelo menos seis meses.
Na semana passada, a diretora do Devisa, Andrea von Zuben, informou que os maiores fluxos de terceira dose são esperados para os meses de outubro e março. O agendamento do reforço será aberto em ordem decrescente de idade, até os 60 anos. Quem não tiver completados os seus meses de intervalo não conseguirá realizar o agendamento no site https://vacina.campinas.sp.gov.br.
Os imunossuprimidos – pessoas com deficiência no sistema imune –, como transplantados e pessoas com câncer, também terão direito ao reforço. A Prefeitura ainda não definiu quando o cadastro será aberto para esse grupo, que precisa de um intervalo de 28 dias desde a segunda dose para receber o reforço.
AstraZeneca
Nesta segunda-feira, Campinas manteve o cronograma de aplicação da segunda dose da AstraZeneca, sem precisar recorrer à combinação com o imunizante da Pfizer. Andrea von Zuben, assegurou, também na quinta-feira (9), que há estoque da AstraZeneca ao menos para os próximos dias.
Na segunda-feira (13), os centros de saúde da Capital começaram a aplicar o imunizante da Pfizer em quem estava com o calendário de segunda dose da AstraZeneca atrasado. A intercambialidade é a estratégia adotada pelo governo paulista em razão da falta de imunizantes da Astrazeneca.
A Prefeitura da Capital estima que atualmente há 340 mil pessoas que podem ser imunizadas dessa forma. Devem receber a segunda dose da Pfizer todas as pessoas que deveriam ser vacinadas com a segunda dose da AstraZeneca desde 1º de setembro.