Morreu aos 80 anos, nesta terça-feira (27), Osvaldo Cunha, ex-lateral-direito de Guarani, Corinthians, São Paulo e América Mineiro. O sepultamento aconteceu na manhã desta quarta-feira (28), no Cemitério Santa Cruz, em Pedreira.
Ele deixou a esposa Maria Neide Siloto Cunha, e os filhos Daniela e Gustavo Cunha. A causa do falecimento não foi divulgada.
Além de se destacar como jogador nos anos de 1960, Osvaldo Cunha também foi proprietário da lanchonete da rodoviária de Pedreira, sócio-proprietário de uma empresa de cerâmica e durante dez anos atuou como assessor de gabinete e também esportivo na prefeitura da cidade.
“Osvaldo Cunha foi o maior atleta profissional de Pedreira, encantou os paulistas, mineiros e todo o Brasil com seu futebol refinado, além de ter sido professor das escolinhas do Esporte Clube Santa Sofia, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e do Serviço de Atendimento a Mulher, Criança e Adolescente (Samuca). Nossa cidade e esportistas estão em luto pela sua partida”, divulgou em nota o prefeito de Pedreira Fábio Polidoro.
O município decretou três dias de luto oficial.
Nascido em Pedreira, no dia 22 de abril de 1943, Osvaldo Cunha começou a carreira no futebol no pequeno Santa Sofia, na cidade natal. Em seguida, foi contratado pelo Guarani, onde ficou até 1964, quando se transferiu para o São Paulo. Na passagem pelo Bugre, ganhou destaque e chegou a substituir o lendário Djalma Santos na lateral da seleção brasileira.
Pelo São Paulo, realizou 77 jogos antes de seguir para o Corinthians em 1967. Dois anos após sua contratação, sofreu uma grave lesão que o tirou dos gramados durante um ano.
Seu único gol com a camisa do Timão, em 66 partidas, foi contra o Guarani durante o Campeonato Paulista de 1967. Atuou, ainda, pelo América-MG antes de encerrar a carreira no Bugre em 1971.
Em nota, o São Paulo Futebol Clube se solidarizou com família e amigos. O clube recordou sua boa estreia com a camisa tricolor no dia 9 de maio de 1965, participando da goleada sobre o Vasco da Gama, por 4 a 1, no Pacaembu, em jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo.
Ele fez sua última partida pelo São Paulo no dia 22 de junho de 1967, vencendo a Portuguesa Santista por 4 a 1, em Santos.