A arte marcial tailandesa Muay Thai, antes dominada majoritariamente por homens, agora também é território feminino. E essa mudança tem ganhado destaque em Campinas, especialmente na Academia Panobianco da Vila Proost @panobiancovilaproost, onde a gerente e professora Izamara Aparecida de Souza lidera turmas compostas por mulheres de todas as idades que vêm descobrindo os benefícios físicos, mentais e emocionais da luta.
Com mais de 15 anos de experiência nas artes marciais, Iza é uma entusiasta da presença feminina nos tatames e conta que o interesse das mulheres pelo Muay Thai cresceu muito nos últimos anos.
“As mulheres estão encarando sim. Estão mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser — inclusive no ringue, de caneleira, luva e sem medo de encarar o desafio. E o mais bonito é ver o respeito que conquistamos por mérito, suor e técnica”, afirma a professora.
A luta, conhecida como “a arte das oito armas”, por utilizar punhos, cotovelos, joelhos e canelas, tem conquistado o público feminino não apenas por ser uma excelente forma de condicionamento físico, mas também por proporcionar autoconfiança e segurança pessoal.

“Tem menina que chega tímida, achando que não vai aguentar. Em pouco tempo, ela está batendo forte, confiante, cheia de energia. O Muay Thai muda o corpo, a mente e a postura diante da vida”, completa Iza.
Para mulheres que desejam experimentar algo novo, superar limites e conquistar seu espaço no ringue — e na vida, ter um ambiente acolhedor, técnico e motivador é fundamental.
Daniela Nucci é jornalista e consultora de comunicação

 
			 
					
























