Nova Odessa é a terceira cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC) a adotar o chamado botão do pânico para uso em emergências nas escolas. Nos últimos dias o uso do dispositivo para procurar dar mais segurança a alunos e professores foi anunciado também por Jaguariúna e Americana.
O momento de inquietação, preocupação e pânico vivenciado pela comunidade escolar, incluindo os pais, tem levado vários municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) a adotarem pacotes antiviolência e pela cultura de paz. O bloco regional tem 20 cidades e praticamente todas elas implantaram medidas de vigilância mais assertivas.
No caso de Nova Odessa, as equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) estão conversando e cadastrando os números de telefone de diretores, vice-diretores e coordenadores escolares da Rede Municipal para que eles tenham acesso ao aplicativo do botão do pânico da Guarda Civil. Basta agora que os gestores baixem o aplicativo em seus celulares. Se acionado, o botão ‘toca’ diretamente na Central Operacional da GCM. O aplicativo não teve custo algum para o município, explicam o secretário municipal de Segurança, coronel Carlos Fanti, e o comandante da corporação, Luciel de Oliveira.
Conforme as autoridades da área de segurança da cidade, o aplicativo do botão de pânico funciona em conjunto com o já instalado sistema de videomonitoramento de 100% da Rede Municipal de Ensino, adotado neste ano pela Prefeitura e cujas câmeras estão funcionando interligadas diretamente na tela da Central da GCM.
Segundo Luciel, a corporação já colocou em prática uma “força-tarefa” de policiamento ostensivo preventivo nas 25 unidades da Rede Municipal de Ensino. “Após a reunião do prefeito Leitinho com o comando da Guarda, foi determinado pelo prefeito que providenciássemos uma logística para reforçar essa cobertura nas escolas municipais, que já foi deflagrada. São missões operacionais dessa força-tarefa fazer o controle de todo o perímetro escolar, fazer contato com dirigentes, professores, funcionários e alunos da escola, fazer a ronda interna, verificar e indicar possíveis pontos vulneráveis etc”, detalha Luciel.
A cidade foi “dividida” em três setores, de forma que esse efetivo diurno “ampliado” da GM está visitando todas as creches e escolas públicas municipais diariamente (às vezes mais de uma vez por dia), fazendo a ronda interna e externa deslocando-se para a próxima unidade escolar a cada 20 minutos aproximadamente. “Essa operação começou às 6h da última segunda-feira e não tem data para terminar”, completa o secretário Carlos Fanti.
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