A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu ofício no dia 29 de março e manteve o bloqueio do registro do atacante Davó, do Guarani, para a sequência do Campeonato Paulista. Depois do juiz Gabriel Baldi de Carvalho, da 5ª Vara Cível da Comarca de Campinas, determinar a liberação do registro do jogador no Boletim Informativo Diário (BID), a entidade máxima do futebol brasileiro retirou o bloqueio relativo a esse processo, mas há um outro, movido pela United Arenas.
A ação entrou no sistema ainda em janeiro de 2017, porém não havia sido realizado o pagamento do débito com a empresa. O juiz Celso Alves de Rezende, da 7ª Vara Cível de Campinas, determinou a penhora dos direitos econômicos de Davó que pertencem ao Guarani e também definiu bloqueio junto à CBF. Essa decisão aconteceu depois que o jogador já havia acertado o retorno ao futebol campineiro.
Confira o processo do jogador Davó
Atualmente, a dívida do Guarani com a United Arenas ultrapassa a faixa de R$ 920 mil e pode chegar quase a R$ 1.3 milhão. Além disso, a empresa ainda cobra cerca de R$ 170 mil. O próximo passo da diretoria do Bugre é tentar um acordo para o atleta ser liberado e registrado para a sequência do Campeonato Paulista, que ainda não tem previsão de retorno das partidas.
Se o clube campineiro não conseguir registrar o jogador, existe a possibilidade do jovem voltar ao Corinthians. Davó foi contratado no dia 28 de fevereiro, tem contrato por empréstimo até o final do Campeonato Paulista, ainda não estreou e, no momento, seu futuro é incerto.
Mateusinho também não pode ser registrado
A decisão tomada pelo juiz Celso Alves de Rezende, da 7ª Vara Cível de Campinas, também interfere no futuro do meia Mateusinho, formado nas categorias de base do Guarani junto com Davó e atualmente emprestado para São Bernardo. Como já está registrado na equipe do ABC, Mateusinho pode atuar normalmente até o final do seu contrato, válido até 30 de maio, porém está impossibilitado de se transferir para outro clube, independentemente de país ou divisão.