Sanasa, Amanco Wavin e Microsoft fecharam parceria para monitoramento e gestão das redes de água de Campinas a partir do uso de inteligência artificial. O anúncio foi feito nesta terça-feira (17), em evento na Sanasa. O objetivo é reduzir o índice de perdas na distribuição (IPD) de água da cidade, que hoje está em 19,3%, abaixo da média nacional, que é de 37,7%.
“Nós temos um dos índices de perdas mais baixos do Brasil e queremos reduzir ainda mais. Isso significa retirar menos água dos rios, garantindo a vitalidade das bacias que abastecem a nossa cidade e a região”, explica o presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior.
“E ter ao nosso lado a Amanco Wavin e a Microsoft significa juntar a melhor empresa municipal de saneamento e os melhores técnicos da área com referências mundiais em tecnologia. Podem esperar: vem aí um salto histórico para o setor”, complementa.
Campinas foi escolhida para firmar a primeira parceria global estabelecida entre as três empresas. O trabalho já começou com a Amanco Wavin, marca comercial da Orbia e uma das maiores fabricantes de tubos e conexões, oferecendo o serviço de gestão das redes de distribuição conhecido como Water Network Management (WNM), e a Microsoft.
O WNM é um conjunto de soluções de gestão inteligente para as redes de distribuição de água e coleta de esgoto. Ele conta com uma Central de Gerenciamento de Eventos, que funciona 24 horas, 7 dias por semana, com uma equipe composta por profissionais especializados que utilizam a tecnologia da desenvolvedora israelense TaKaDu, especializada em softwares de soluções de gerenciamento hídrico para redução de perdas e eficiência operacional, parceira exclusiva da Amanco Wavin no atendimento da América Latina.
O presidente da Amanco Wavin Brasil, Sergio Baptista da Costa, destaca que a utilização de software e inteligência artificial pode contribuir significativamente para a redução das perdas nas redes de distribuição, beneficiando diretamente a população.
“Com este software instalado nos sensores já existentes nas redes da Sanasa, é possível monitorar o fluxo da água e outros indicadores fornecidos pelos medidores. Essa análise, aliada à inteligência artificial, permite um diagnóstico mais ágil e antecipado de possíveis pontos de perda nas redes de distribuição, beneficiando toda a cadeia de valor”, explica Costa.
Essa tecnologia, atualmente na fase final de implantação na Sanasa, é sustentável e promove economia tanto em relação à água quanto em termos financeiros.
Os custos desse trabalho serão cobertos pela Microsoft, portanto, totalmente sem encargos para a Sanasa, que terá, por uma década, toda a tubulação de Campinas monitorada com sensores e softwares que usam inteligência artificial, capazes de fazer uma atuação preventiva e preditiva, não só corretiva como é hoje.
