A poda dos galhos de uma árvore na Avenida Eng. Roberto Mange, na calçada do prédio da Câmara Municipal de Campinas, na tarde de segunda-feira (14), gerou polêmica.
A ação foi flagrada por ambientalistas do coletivo SOS Piçarrão, que acionaram a Polícia Militar sob a alegação de crime ambiental. A assessoria da Câmara, por sua vez, informou que a poda foi realizada a pedido da Prefeitura e não envolveu a direção da Casa.
De acordo com os ambientalistas, os funcionários que realizavam a poda não tinham permissão para a realização do serviço e estavam sem os equipamentos de segurança. Uma lei municipal de 2003 determina que as intervenções nas árvores em espaços públicos só são autorizadas mediante um laudo técnico.
Quando a viatura da PM chegou ao local, os ativistas foram orientados a registrar um Boletim de Ocorrência e acionar o Ministério Público.
A assessoria da Câmara minimizou o caso. Informou que, a pedido da Prefeitura, o serviço de jardinagem do setor podou parte dos galhos que estavam invadindo o espaço da rua. A justificativa é de que os galhos danificam os vidros das janelas dos ônibus.
A margem da avenida é utilizada para estacionamento de veículos que transportam visitantes ao prédio. Ainda de acordo com a assessoria, a direção da Casa não tinha conhecimento da poda, que foi interrompida no momento da abordagem dos ambientalistas.
A Câmara, agora, aguarda um laudo técnico da Prefeitura para poder prosseguir com a intervenção.