Um cenário de destruição. Foi o que a reportagem do Hora Campinas encontrou após a remoção completa do imenso tronco da figueira branca de 35m de altura que caiu na manhã desta quarta-feira (28) sobre um veículo na Rua General Marcondes Salgado, no Bosque, em Campinas. A queda matou o técnico em eletrônica Guilherme da Silva, de 36 anos. Ele conduzia um veículo Up e foi atingido em cheio. Guilherme morreu na hora. Quando os bombeiros conseguiram acessar o carro, nada mais podia ser feito. Seu corpo será sepultado nesta quinta-feira (29).
Na manhã desta quinta-feira, funcionários que prestam serviço para a Prefeitura de Campinas consertavam a grade de proteção destruída pelo impacto do tronco e dos galhos. As causas estão em investigação, mas certamente colaboraram o solo encharcado e o peso das copas após o excesso de chuvas.
Quem passar pela Rua General Marcondes Salgado nesta quinta (ela já está liberada ao tráfego) vai notar a dimensão do tronco. Para abraçar toda a circunferência dele, é preciso provavelmente entre seis e oito pessoas.
Agentes da Defesa Civil seguem monitorando o entorno e as casas atingidas. Funcionários da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) continuam consertando os cabos de energia rompidos pelos galhos da figueira.
As casas do outro lado da rua apresentam avarias significativas. Telhados danificados, portões destruídos e ferros retorcidos denunciam o peso da árvore.
Na casa da tia do comerciante Luiz Roberto Tegacini, a cena é de bombardeio. O telhado e a laje cederam em vários pontos. Há buracos no teto, telhas no chão e folhas da figueira por toda a parte. Ele foi avisado por um vizinho sobre a queda da árvore. A tia de José Roberto não se feriu. Provavelmente ela estava na parte detrás da casa no momento da queda. Ela tem 86 anos e está na casa de parentes. A Defesa Civil ainda não vistoriou o imóvel. Não se sabe se ele será interditado.
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