O Governo de São Paulo prorrogou o fechamento de 81 Unidades de Conservação do Estado. Na região de Campinas, permanecerão fechadas as Estações Ecológicas e Experimental e a Reserva Biológica de Mogi Guaçu, a Estação Ecológica de Valinhos, a Estação Experimental de Mogi Mirim e o Parque Estadual de Águas da Prata. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (11), após uma reunião do gabinete de crise do Governo, devido à continuidade das condições climáticas de risco nos próximos dias.
Os parques estão fechados desde o dia 1º para proteger a população e manter foco total na prevenção a incêndios nessas áreas de preservação.
Segundo a portaria da Fundação Florestal, apenas os parques estaduais Campos do Jordão e Cantareira estarão parcialmente abertos para os visitantes, nas áreas concessionadas, desde que não haja risco aos visitantes.
Durante esse período, todas as equipes que trabalham nas Unidades de Conservação continuarão a se dedicar exclusivamente ao monitoramento territorial, combate a incêndios, sensibilização das comunidades dos entornos e apoios administrativos e logísticos.
“Diante da persistência das condições climáticas, que favorecem a ocorrência de incêndios, tomamos a decisão de prorrogar o fechamento dos Parques Estaduais. Essa medida, embora temporária, é fundamental para proteger a biodiversidade e garantir a segurança de todos. Nossos profissionais continuam atuando incansavelmente no combate a possíveis focos incêndios e na proteção das áreas fechadas”, destaca Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal.
“Essa decisão mostrou-se muito eficaz neste período, por isso vamos estender o fechamento enquanto o cenário estiver crítico.”
Prevenção e combate ao fogo
Desde o dia 1º deste mês, o Governo de SP adotou uma série de medidas preventivas para evitar incêndios e proteger a população. Além do fechamento de 81 Unidades de Conservação, o estado também liberou quase R$ 6 milhões para a contratação de serviços de monitoramento e combate a incêndios florestais com aeronaves. Foram contratadas 120 horas de voo de monitoramento e 300 de combate aéreo.
Além disso, ampliou o efetivo de bombeiros civis em 80% para combate ao fogo, chegando ao número de 102 profissionais que trabalham em conjunto com a Fundação Florestal, que conta com uma estrutura formada por centenas de brigadistas, vigilantes, vigilantes motorizados, e vários tipos de equipamentos que são usados por esses profissionais.