Os prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) aprovaram nesta quinta-feira (1) a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, de forma conjunta, nas 20 cidades que integram o bloco regional. A decisão foi tomada durante reunião virtual do Conselho de Desenvolvimento da RMC e contou com a participação do prefeito de Campinas, Dário Saadi. O colegiado também deliberou por um reforço na busca por mais vacinas contra o coronavírus.
Agora, cada cidade deverá publicar um decreto para definir a proibição do consumo de álcool em espaços como praças e vias públicas das cidades.
“Essa é mais uma medida que visa coibir as aglomerações de pessoas neste que é o pior momento da pandemia. Não se trata de uma ‘lei seca’. A pessoa pode tomar a sua bebida, mas tem que ser em casa”, explica o presidente em exercício do Conselho de Desenvolvimento da RMC e prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, que comandou a a reunião
A Prefeitira de Campinas informou que o decreto que prevê a restrição, será publicado nesta sexta-feira (2) em edição extra do Diário Oficial. A medida – que vale já a partir desta sexta – vai durar enquanto perdurar a Fase Emergencial do Plano São Paulo. Segundo a Prefeitura, a proibição será 24 horas por dia e não apenas durante o Toque de Recolher – que vigora das 20h às 5h. A fiscalização ficará a cargo das autoridades sanitárias e de segurança que já participam das ações realizadas na cidade.
Na semana passada, o Conselho da RMC decidiu criar um “cinturão sanitário”, uma série de barreiras de orientação nas entradas das cidades, com o objetivo de desestimular a vinda de turistas, sobretudo da Grande São Paulo.
As medidas que reforçam o isolamento começam a fazer efeito. Nesta quinta, a maior parte dos 16 prefeitos que participaram ou foram representados na reunião também sinalizou uma leve melhora no quadro das infecções por Covid-19 nos municípios, com diminuição de casos de atendimento na rede básica.
Mas a taxa de ocupação de leitos, tanto de UTI quanto de enfermaria, continua alta, com sobrecarga na maioria das cidades. Por isso, o foco dos chefes do Executivo municipal continua sendo a busca por mais vacinas.