Sete escolas estaduais de Campinas demonstraram interesse em aderir ao modelo de ensino cívico-militar, segundo consulta da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP). O edital com a relação das escolas foi publicado no Diário Oficial.
As instituições de ensino inscritas no programa foram:
♦ Professor Aníbal de Freitas (Jardim Guanabara);
♦ Orosimbo Maia (Centro);
♦ Jornalista Roberto Marinho (Vila Renascença);
♦ Reverendo Eliseu Narciso (DIC 3);
♦ Professor Messias Gonçalves Teixeira (Jd. Nova Aparecida);
♦ Profª. Maria de Lourdes Campos Freire (Paraíso de Viracopos);
♦ Júlio Mesquita (Jardim dos Oliveiras).
Essas unidades poderão realizar a consulta pública junto à comunidade escolar, até o dia 31 de julho, para receber ou não a aprovação dos pais para o novo modelo. Após concluída essa etapa, a Seduc fará a seleção final dentre as unidades de ensino que tiverem manifestado interesse e obtido parecer positivo.
A lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em maio desse ano estabelece que a Secretaria da Educação será responsável pelo currículo pedagógico das unidades cívico-militares, formação continuada de professores e adequação física das escolas.
Já a Secretaria da Segurança Pública vai indicar policiais militares da reserva para atuar como monitores, além de desenvolver atividades extracurriculares e organizar a disciplina e a segurança nas unidades.
São critérios seleção para integrar o programa, as escolas:
– Com baixo desempenho escolar, medido pelo Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo)
– Localizadas em áreas consideradas vulneráveis, de acordo com o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS)
– Níveis de ensino ofertados, com prioridade para aquelas que ofertam o maior número de segmentos, por exemplo: anos iniciais, anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio. Serão priorizadas, neste caso, escolas que ofertam o maior número de segmentos e atendam a alunos dos anos finais
– Escolas com maior número de alunos por turnos e com, no mínimo, 400 matrículas
– Unidades de ensino com espaço adequado para a realização de atividades no contraturno.