João Doria anunciou nesta quarta-feira (18) que o Governo de São Paulo irá seguir a recomendação do Ministério da Saúde de diminuir o intervalo entre as doses da vacina contra Covid-19 fabricada pela Pfizer. Porém, a medida só será colocada em prática quando o estado receber mais doses do imunizante.
O ministro Marcelo Queiroga anunciou nesta quarta (18) que o momento atual da pandemia no País permite a diminuição do intervalo dos imunizantes da Pfizer. Atualmente, são 90 dias, em média, entre a primeira e segunda doses, mas a bula do imunizante permite a aplicação do reforço após 21 dias.
“O Governo do Estado de São Paulo aguarda o envio de novas doses da vacina da Pfizer para diminuir o intervalo entre a primeira e a segunda dose. Vamos seguir a recomendação da redução do intervalo das doses da vacina da Pfizer. Nossos técnicos da Secretaria da Saúde entendem que é possível reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose, como estabelece o próprio fabricante”, afirmou Doria.
João Gabbardo, membro do novo Comitê Científico criado pelo governo paulista, explica que estudos demonstram que a segunda dose das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca deve ser acelerada para melhor proteção contra a variante delta.
“O grande obstáculo é que nós tenhamos vacinas para poder antecipar. Que há necessidade e que existe indicação não há nenhuma dúvida. O que precisamos é que o Ministério da Saúde possa ter todo o esforço para encaminhar aos estados mais vacinas da Astrazeneca e da Pfizer”, enfatizou Gabbardo.
Vacinação no estado
De acordo com os dados disponíveis na plataforma Vacina Já, foram aplicadas 45.780.110 vacinas em todo estado, sendo 31.888.186 em primeira dose, 12.762.200 em segunda dose e 1.129.724 em dose única. Os números mostram que 71,33% da população geral já recebeu pelo menos uma dose do imunizante e 30,01% já está com o esquema vacinal completo.