Depois do surto tornado público na quinta-feira (15), a direção do Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, informou nesta sexta-feira (16), que foram confirmados 21 casos de Covid, sendo 13 pacientes e oito profissionais.
De acordo com boletim divulgado no começo da tarde, a secretaria diz que há o registro de uma morte – uma mulher de 81 anos, que estava internada havia cerca de dois meses, com doença pulmonar crônica grave.
Ela morreu dia 5, mesma data em que os sintomas respiratórios surgiram. A causa da morte foi infecção pulmonar e está sendo investigado se a Covid tem relação com o óbito.
Segundo o boletim, mais nenhum caso de sintomáticos respiratórios surgiu na unidade desde o dia 12, quando ocorreram os últimos registros.
A direção do hospital diz que após a identificação do surto iniciou testes e está monitorando 103 pessoas, entre pacientes e funcionários da enfermaria de Clínica Médica – o local onde o surto ocorreu entre os dias 5 e 12 de julho. Segundo o hospital, são 45 pacientes e 58 profissionais.
De acordo com informe do início da tarde, todos os pacientes já foram testados e o resultado dos exames apontam que 13 testaram positivo, 30 negativo e dois aguardam os resultados.
Entre os profissionais da saúde, oito tiveram resultado positivo. Dez coletaram o exame nesta sexta-feira e outros 40 estão agendados para a coleta nos próximos dias. Todos eles estão assintomáticos.
Assim, até o momento, estão confirmados 21 casos de Covid, sendo 13 pacientes e oito profissionais.
O hospital informa que desde o dia 5, quando a equipe assistencial da enfermaria identificou duas pacientes sintomáticas respiratórias, medidas foram adotadas junto a profissionais, residentes, alunos e pacientes para prevenir a ocorrência de novos casos.
Pacientes e profissionais da saúde com sintomas respiratórios foram testados e isolados e seus contactantes monitorados diariamente. Na sequência, a testagem foi ampliada para todas as pessoas que estiveram na enfermaria de Clínica Médica no período.
A origem da contaminação está sendo investigada pelo Núcleo de Epidemiologia Hospitalar do Mário Gatti.