Sem vencer há 11 jogos, a Ponte Preta volta a campo contra o CSA na próxima quarta-feira (30), às 16h30, no Moisés Lucarelli e o técnico Gilson Kleina não poderá contar com o volante Vini Locatelli, que tomou o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática.
Após o empate por 1 a 1 com o Brasil, em Pelotas, o técnico Gilson Kleina justificou a opção de repetir a escalação da partida contra o Operário, sem o lateral-direito Felipe Albuquerque e o artilheiro Moisés, que vinham sendo titulares nos primeiros três jogos da Série B.
“Nós mantivemos a equipe porque todo mundo teve um grande desempenho no primeiro tempo contra o Operário, então a gente quis manter a formatação para aumentar o nosso nível de entrosamento”, explicou o técnico Gilson Kleina, em entrevista coletiva concedida logo após a partida em no estádio Bento Freitas, na noite da última sexta-feira (25).
No entanto, o comandante da Macaca admite que a manutenção da formação não funcionou e a equipe apresentou um desempenho muito abaixo na primeira etapa, impondo a entrada de Moisés e Albuquerque na volta do intervalo.
“Realmente a gente não fez um bom primeiro tempo, mas não foi nem questão de concentração, e sim de posicionamento. O Brasil estava dobrando em cima do Kevin e o Josiel não estava conseguindo fechar a linha porque o adversário fazia uma inversão muito rápida, o que nos dificultou. Além disso, o posicionamento dos volantes deixou um pouco a desejar porque nós queríamos que eles trabalhassem essa bola por trás dos atacantes”, analisou Kleina.
O ponto de virada ocorreu aos 25 minutos do segundo tempo, quando Kleina promoveu a entrada do meia Thalles no lugar de Camilo, que estava desgastado. Embora o gol da equipe gaúcha tenha saído logo da entrada dos dois meio-campistas, o empate pontepretano veio poucos minutos depois, em uma jogada que nasceu de cobrança de falta de Thalles.
“O jogo passava muito pela característica do Thalles, que conseguiu fazer uma conexão muito boa entre o meio e ataque. Ao mesmo tempo, ele aumentou o dinamismo da equipe. A gente o conhece desde a época do Goiás, ele tem essa virtude de bola parada muito qualificada. Estamos rodando o elenco e entendo que todas as substituições foram boas, não apenas a do Thalles. A gente fica feliz por todos que entraram”, enalteceu.
Neste contexto, Gilson Kleina elogiou a atuação do jovem volante Marcos Júnior, de 21 anos, que entrou no lugar de Vini Locatelli, também faltando 20 minutos para o apito final. “Foi o segundo jogo em sequência que o Marcos Júnior entrou no lugar do Locatelli. É um menino que tem a nossa confiança e chama atenção pela característica de ser um jogador intenso, que encurta muito a marcação e também auxilia na parte ofensiva de transição”, destacou.
Em meio a chuva de elogios aos volantes da equipe, Gilson Kleina também enalteceu a chegada de André Luiz, anunciado oficialmente como reforço para a posição na manhã deste sábado (26), além da preferência em permanecer no clube de Dawhan, autor do gol de empate contra o Brasil, após receber investida do Cruzeiro na semana passada.
“O André Luiz é uma bela contratação, pois é um jogador que vinha atuando bem no Sampaio Corrêa. Em relação à permanência do Dawhan, eu acho que ele está de parabéns, assim como a diretoria. A camisa da Ponte é muito forte e dá uma vitrine boa se fizermos uma grande campanha. O Dawhan está mobilizado e focado. Vamos dar moral e trabalhar nós possamos definitivamente, dentro de casa, poder fazer a primeira vitória”, concluiu Kleina.