O Conselho da União Europeia (UE) renovou nesta segunda-feira (22) por mais seis meses as sanções impostas a Rússia, adotadas pela primeira vez em 2014 e ampliadas desde o início da guerra contra a Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.
As medidas restritivas, agora vigentes até 31 de janeiro de 2025, incluem vários setores da economia russa, como finanças e tecnologia, proíbem a importação ou transferência de petróleo bruto de origem marítima e levaram à retirada de SWIFT de vários bancos russos, entre outras, para além de visarem o combate da evasão às sanções.
A UE tem imposto, desde março de 2014, sanções à Rússia em resposta à anexação ilegal da Crimeia naquele ano, das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson (2022) e reforçadas e alargadas desde a invasão russa do país, em fevereiro de 2022.
As medidas destinam-se a enfraquecer a base económica da Rússia, privando-a do acesso a tecnologias e mercados críticos, o que reduz significativamente a sua capacidade de levar a cabo uma guerra.
(Agência Lusa)