Levantamento realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp) indicou que as vendas de imóveis na região de Campinas tiveram alta no mês de novembro, enquanto as locações apresentaram queda em comparação com outubro. No acumulado do ano, houve maior evolução nas variações de aluguel do que nas de vendas. O Crecisp consultou 40 imobiliárias de 12 cidades da região.
Comparando as movimentações de venda de casas e apartamentos usados em novembro com os resultados obtidos em outubro na região de Campinas, houve alta de 10,11% nas vendas. Já nas locações foi registrada queda de 41,11% no volume de contratos assinados no período.
A maior parte dos negócios de venda na região (76,5%) envolveu apartamentos. O mesmo vale para os contratos de locação, dos quais 53,3% envolveram apartamentos.
A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 400 mil. Eram casas de até 2 dormitórios, com área útil de até 100 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 350 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m². Pouco mais de 41% das propriedades vendidas em novembro estavam situadas na periferia, 27,8% nas áreas centrais e 30,8% nas regiões nobres.
O financiamento pela Caixa foi a modalidade de venda mais usada pelos compradores (34,6%). Os financiamentos diretos com os proprietários ficaram com 15,4%, as vendas à vista, 15,4%; o financiamento por bancos privados, 30,8%; e as vendas por consórcio com 3,8%.
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Campinas ficou em até R$ 2.500,00, para imóveis de 2 dormitórios com 101 até 200 m² de área útil. O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.750,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de até 100 m². A principal garantia locatícia escolhida foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (40%), na região nobre (25%) e nas áreas centrais (35%)
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 35,7% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 21,4% para imóveis com aluguel mais caro e 42,9% não informaram o motivo da mudança.
Acumulado do ano
Foram consultadas 40 imobiliárias das cidades de: Americana, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Santa Barbara D’oeste, Sumaré e Valinhos.