A terceira edição do Vestibular Indígena Unicamp registrou abstenção recorde de 57,6% na média das seis cidades onde as provas foram aplicadas, domingo (20). A seleção ocorreu nos municípios de Bauru (SP), Campinas (SP), Caruaru (PE), Dourados (MS), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM). Dos 1.697 inscritos, 978 não compareceram. Nas cidades com maior número de inscritos, São Gabriel e Tabatinga, os índices registrados foram um pouco menores do que a abstenção geral: 54,3% e 52,8% respectivamente. Nas duas edições anteriores do Vestibular Indígena, a Comvest registrou uma abstenção de 42%.
Para o diretor da Comissão, José Alves de Freitas Neto, “a abstenção alta era esperada. A dificuldade de preparação em ano de pandemia desestimula a participação na prova, além da logística que envolve longas viagens”. Ele destacou, por exemplo, o contexto epidêmico de Mato Grosso do Sul. “A situação da pandemia em Mato Grosso do Sul pode ter impactado a viagem de indígenas de outras regiões do Estado para a cidade de aplicação da prova da Unicamp, Dourado”, explicou José Alves.
As cidades do Amazonas São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga se destacaram por terem, juntas, 87,2% de todos os estudantes presentes na prova do último domingo, o que representa 627 dos 719 candidatos que compareceram.
A matrícula on-line dos aprovados em primeira chamada será realizada de 26 a 30 de julho, na página do Vestibular Indígena 2021. Nas duas cidades com maior demanda de candidatos (São Gabriel e Tabatinga) haverá, também, um plantão para orientação e auxílio dos aprovados no momento de realizar a matrícula on-line, em local a ser divulgado. Os aprovados das demais regiões poderão continuar contando com o atendimento nos canais de comunicação da Comvest: [email protected].