A reitoria da Unicamp realizou nesta segunda-feira (21) um balanço da primeira semana de aulas presenciais, após dois anos de ensino remoto em razão da pandemia. Maria Luiza Moretti, Coordenadora Geral da Unicamp, informou que a circulação de mais de 43 mil pessoas nos campi da universidade resultou em aumento de apenas 2% de notificações de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Também confirmou que o uso de máscara de proteção continuará obrigatório em sala de aula e ambientes fechados.
O reitor Antonio José de Almeida Meirelles, Tom Zé, elogiou a adesão da comunidade às medidas sanitárias dentro dos campi. “Recebemos mais de 20 mil alunos de graduação, quase 20 mil de pós-graduação e outros de 3,5 mil dos colégios técnicos, que se somaram aos cerca de 9 mil docentes, funcionários e pessoal da área médica que já tinham voltado às atividades. Tivemos somente problemas pontuais, que já estão sendo resolvidos”, informou o reitor.
Dentre os problemas, cita a questão das filas no restaurante da universidade. “A estrutura de restaurantes funcionou bem, mas gerou filas. Tomamos providências para reduzir, como extensão em 15 minutos do início dos serviços e do término”, disse.
“Tudo ocorreu dentro do esperado, todos seguiram os protocolos, respeitando distanciamento, higienizando as mãos, nos trouxe muito contentamento depois de toda a preparação que tivemos”, confirmou Maria Luiza.
“Houve alguns casos muito pontuais em unidades com confirmação de Covid. Todos estão bem e sendo acompanhados pelos centros de saúde da comunidade (Cecom), sem gravidade nem impacto significativo”, acrescentou o reitor.
Tom Zé contou que na primeira semana das aulas, que recomeçaram dia 14, foram colhidas informações nas unidades para estabelecer um retrato mais fiel sobre o retorno presencial. “Pelo que vimos até agora, essas informações indicam o sucesso da retomada como um todo, obviamente tendo aí uma comunidade que beira mais de 40 mil pessoas, é quase impossível que não enfrente um ou outro problema, mas tudo dentro do esperado.”
Uso de máscaras
A Unicamp segue o decreto municipal de Campinas e continuará exigindo o uso de máscaras de proteção contra a Covid em sala de aula, apesar de o decreto estadual desobrigar. A universidade também estabeleceu que a máscara será obrigatória em todos os ambientes fechados dos campi. “Nosso comitê científico deixa a cargo dos alunos decidir se querem usar nos ambientes abertos, mas recomenda nos ambientes internos: restaurantes, salas de aula, laboratórios, transporte público”, confirma a coordenadora.
As três universidades públicas estaduais de São Paulo vão continuar exigindo o uso de máscara de proteção contra Covid pelos alunos, professores, funcionários ou visitantes que estiverem em seus espaços internos, tais como salas de aula, laboratórios e bibliotecas.
Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), o uso desse equipamento será solicitado inclusive em ambientes externos. A Universidade de São Paulo (USP), conforme comunicado da reitoria, informa que o uso de máscara será obrigatório em ambientes fechados e recomendado para ambientes externos em situação de aglomeração.