A preservação do patrimônio cultural de uma população é fundamental para a sua autoestima, o seu progresso e pleno exercício da cidadania. Por esta razão, a coluna Memória, do Hora Campinas, abre espaço para que a Academia Campinense de Letras (ACL) destaque, em setembro, várias homenagens a Carlos Gomes, o filho pródigo de Campinas.
Primeiro compositor brasileiro a conquistar notoriedade internacional, Antonio Carlos Gomes nasceu em 11 de junho de 1836. Com seu pai, Manuel José Gomes, mestre de banda e pai de 26 filhos de 4 casamentos, aprendeu a tocar vários instrumentos, inclusive o piano, e aos 20 anos, ajudava no orçamento familiar dando aulas de música.
Consagrado na Europa, viveu um momento de glória quando voltou ao Brasil para apresentar suas três óperas já famosas no Velho Continente – O Guarani, Salvator Rosa e Fosca– no Rio de Janeiro, em Salvador e no Recife. Foi recebido “como um príncipe e como um rei”, como escreveu Visconde de Taunay.
A ópera
A ópera “O Guarani”, criada por Carlos Gomes e baseada no livro homônimo de José de Alencar, foi o primeiro sucesso de uma obra musical brasileira no Exterior. Carlos Gomes começou sua composição entre 1867 e 1868, mas ela só foi finalizada mais tarde e teve sua estréea no dia 19 de março de 1870, no Teatro Alla Scalla de Milão, na Itália.
Quando começa
A trajetória do grande maestro, que morreu em 16 de setembro de 1896, será lembrada na seção Memória do Hora Campinas a partir da próxima quarta-feira, 1 de setembro. A iniciativa e coordenação é da Comissão Carlos Gomes da ACL, com o empenho da acadêmica Regina Márcia Moura Tavares.
Para a acadêmica, que é antropológa de formação e entusiasta da música clássica, a série do Hora Campinas e iniciativas similares ajudam a “mostrar a importância da preservação do patrimônio cultural de uma população para sua autoestima, progresso e pleno exercício da cidadania”.
Veja o cronograma de publicações
Ao todo, serão dez contribuições dos acadêmicos. A série de publicações começa no dia 1 de setembro e será postada em dias alternados na seção Memória, coordenada pela jornalista e colunista Janete Trevisani.
♦ 1 de setembro (quarta-feira) Agostinho Toffoli Tavolaro
♦ 3 de setembro (sexta-feira) Ana Maria de Melo Negrão
♦ 5 de setembro (domingo) Duilio Battistone Filho
♦ 7 de setembro (terça-feira) Gustavo Mazzola
♦ 9 de setembro (quinta-feira) Jorge Alves de Lima
♦ 13 de setembro (segunda-feira) Marina Becker
♦ 15 de setembro (quarta-feira) Olga Moraes Von Simson
♦ 17 de setembro (sexta-feira) Regina Mária Moura Tavares
♦ 21 de setembro (terça-feira) Sérgio Caponi
♦ 23 de setembro (quinta-feira) Sergio Castanho