O Brasil tem 12% de pessoas adultas que se declaram LGBTQIAPN+, segundo levantamento da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP) divulgado no final do ano passado.
A pesquisa, realizada com 6 mil pessoas maiores de 18 anos, em 129 cidades das cinco regiões do Brasil, foi publicada na revista científica Nature Scientific Reports.
No mês do orgulho, marcado pela história, lutas e avanços, celebrar a diversidade promove a igualdade, combate discriminação e constrói mecanismos de representatividade.
A cofundadora da TransEmpregos e consultora de inclusão e diversidade, Maite Schneider, explica: “Ao celebrar o orgulho, criamos espaços seguros para que as pessoas se expressem livremente e ajudamos a construir uma sociedade mais inclusiva. Celebrar o orgulho é viver nossa plenitude. A diversidade é a maior igualdade que possuímos enquanto humanidade”.
Para ampliar o conhecimento sobre a comunidade LGBTQIAPN+, o Instituto CPFL selecionou sete conteúdos do acervo do Café Filosófico CPFL que tratam de temas relevantes, como a religião, construções familiares, gênero e identidade, os rótulos e subjetividades que compõem a diversidade contemporânea. Os vídeos estão disponíveis no Youtube com acesso gratuito, conheça:
O pecado em disputa, com Bob Botelho:
No Brasil, onde a imensa maioria da população se denomina cristã, pessoas LGBTQIAPN+ são rejeitadas por muitas igrejas e comunidades. Quais os conflitos e os caminhos da auto aceitação e qual a importância de difundir essas ideias?
Formas diversas, com Ana Grein e Leona Wolf:
Com o advento de novas configurações familiares, a sociedade tem sido provocada a rever algumas posições de intolerância. Como lidar com a diversidade de gêneros dentro da família? O que podemos aprender com as novas gerações?
Mundos compartilhados, com Amara Moira:
As novas subjetividades estão em constante reconfiguração. Mas de que forma essas novas identidades podem conviver com as identidades tradicionais?
Família contemporânea, com Roger Mestriner e Flavio Queiroz:
A noção contemporânea de família, explorando questões como gênero e diversidade, é o ponto-chave desta reflexão sobre tolerância e subjetividades em um mundo de rápidas transformações.
As definições nos definem?, com Maite Schneider:
Qual é o peso e a importância das definições impostas para a construção da identidade? Hetero, transexual, transgênero, homossexual, travesti e cis, essas definições dão conta ou não da complexidade da trajetória de cada um?
Gênero e sexualidade, além do rótulo, com Laerte Coutinho e Benilton Bezerra:
Hoje, a sexualidade humana passa a ser vista como uma possibilidade legítima de cada um. Mas a violência e a intolerância contra a diversidade sexual continuam presentes no cotidiano.
Sexualidade além do gênero, com Giancarlo Spizzirri:
Tem aumentado a compreensão de que muitos não se identificam completamente com o gênero atribuído ao nascimento. Essas pessoas enfrentam estigma, discriminação e violência de toda natureza. A diversidade sexual e de gênero se impõe nesse momento histórico, que aspira pelo progresso da equidade.