Minha querida leitora, meu caro leitor, a reflexão de hoje nesse artigo é propor o senso crítico, a aplicação do filtro social quando muitos trazem soluções rasas ou pior: críticas infundadas! Você aceita pensar esse tema comigo? Muito bem, então mãos a obra.
Vivemos em uma sociedade onde a cada dia mais se desenvolve problemas emocionais, problemas esses que surgem de diversos modos, e ao contrário do que a maioria pensa, eles não aparecem “do nada”, eles são gestados por um longo período de confusão mental até entrarem em ebulição se manifestando de diversas formas na área emocional podendo progredir em doenças psicossomáticas (aquelas que atacam partes do corpo também).
O que mais recebemos nesse período ou são soluções rasas como “Erga a cabeça e siga em frente” (sugestões de autoajuda que em nada ajudam, pois há aqui a prevalência da emoção em detrimento razão), há ainda quem ache que comparar dores emocionais adianta, do tipo “Fulano está na UTI e você aí reclamando por conta desse probleminha…”.
Não podemos nos esquecer daqueles que dizem que o que você sente é frescura; é falta de “Apanhar da vida, para amadurecer…” e o caso que mais me decepciona são aquelas pessoas que criticam a nossa vida sem sequer saber o que vivenciamos, o que passamos, o que sentimos, nossas dificuldades, labutas, desafios diários.
É triste ouvir críticas de quem sequer sabe “onde ficam as goteiras do nosso lar emocional”. Esses até se arriscam a dizer que somos culpados pelo que estamos colhendo, já que nós mesmos é quem plantamos isso, ou até mesmo chegam à desumanidade de dizer que merecemos isso mesmo, faltando com a virtude da empatia.
Certa vez vi um vídeo da saudosa Glória Maria expressando que “Não dava a mínima para a opinião dos outros, pois na hora em que eu estiver no caixão serei eu ali e não os críticos, eu vivo no meu ritmo, com intensidade e ética!”. Essas palavras acalentaram meu coração e quiçá acalentem o seu minha querida leitora, meu caro leitor.
Não permita que qualquer pessoa venha em sua vida lhe dizendo o que fazer, principalmente sem saber o que você vive nos bastidores, não leve para o lado pessoal críticas infundadas, que podem estar carregadas, de mágoa, ódio, deboche.
Porém é de extrema importância que você busque um profissional para lhe ajudar a acabar ou ao menos controlar essas goteiras emocionais. Tenha iniciativa de buscar ajuda, mas com as pessoas certas com legitimidade e bagagem profissional e existencial. Um grande abraço.
Thiago Pontes é filósofo e neurolinguista (PNL) – Instagram @institutopontes_oficial