É prioritário fornecer ajuda psicossocial aos milhares de afetados pela tempestade Daniel no leste da Líbia, segundo as Nações Unidas. A chefe do Escritório da Organização das Nações Unidas (ONU( no país, Georgette Gagnon, visitou famílias fugidas de casas arrasadas pelas cheias. A maioria delas buscou segurança em Bengazi, a cerca de 250 quilômetros da cidade oriental de Derna.
Além da perda de seus bens, as vítimas disseram estar preocupadas em lidar com a educação dos filhos e com as incertezas quanto ao futuro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse primar por tratar da saúde mental dos sobreviventes, após um encontro com as autoridades de Derna. A área foi a que mais sofreu com o desastre natural que matou mais de 4 mil pessoas.
Acima de 8 mil pessoas ainda estão desaparecidas, prevendo-se que esses números ainda aumentem. A agência já despachou 28 toneladas de suprimentos médicos e doou ambulâncias e kits médicos para a resposta.
Os artigos médicos de emergência do Unicef chegam para ser usados para 15 mil pessoas em três meses, além de material de higiene suficiente para quase mil beneficiários e 500 kits de vestuário.
No total, acima de 43 mil pessoas foram impactadas pelas chuvas e pelo rompimento da barragem no leste da Líbia, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) distribui cobertores, lonas de plástico e equipamento de cozinha a cerca de 6,2 mil famílias deslocadas em Derna e Bengazi.
No terreno, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou que forneceu rações alimentares a mais de 9 mil pessoas.
(Agência ONU News)