Nesta terça-feira (12), durante a Missa Solene no Santuário Nacional de Aparecida, o Arcebispo Dom Orlando Brandes afirmou que o Brasil “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”. O religioso relacionou as leituras do dia com a realidade e a conjuntura atual do país. “A Rainha do Brasil faz o pedido a Jesus: Vida para o povo brasileiro, povo católico, povo batizado, que merece ter vida humana, vida cristã e chegar a pátria definitiva”.
Dom Orlando ressaltou que deve-se abraçar as 600 mil famílias enlutadas pela Covid-19, todas as crianças pelo seu dia, pobres e autoridades, para juntos poder construir um pátria amada. A fala do Arcebispo foi aplaudida pelos presentes à celebração.
“Para ser pátria amada não pode ser Pátria armada, para que seja uma Pátria sem ódio, sem mentira e fake news, sem corrupção”, ressaltou o religioso.
O Arcebispo de Aparecida defendeu ainda a vacinação e a ciência. “Mãe Aparecida, muito obrigado porque na pandemia a senhora foi consoladora, conselheira, mestra, companheira e guia do povo brasileiro que hoje te agradece de coração porque vacina sim, ciência sim, e Nossa Senhora Aparecida juntos salvando o povo brasileiro”, disse o religioso em seu sermão.
Dia de Nossa Senhora
O Santuário Nacional amanheceu repleto de devotos de Nossa Senhora Aparecida. Desde o início da pandemia foi a primeira vez que as pessoas puderam, ainda que com restrição no número de fiéis, ir às missas de celebração ao Dia da Padroeira. No ano passado, o público foi restrito aos funcionários do local.
As missas estão acontecendo com capacidade reduzida, para 2,5 mil pessoas e limitada a três pessoas por banco. A capacidade total da igreja é de 35 mil pessoas.
O uso de máscara é obrigatório tanto na Basílica quanto na área externa. Os devotos têm que manter distanciamento social e respeitar os protocolos sanitários.