Sete pessoas morreram na queda de um avião, neste domingo (28), na zona rural de Itapeva, Minas Gerais. A aeronave saiu de Campinas, do Campo dos Amarais, pouco depois das 10h. Todos os ocupantes, de acordo com a Polícia Civil, eram de Minas Gerais: dois tripulantes (piloto e copiloto) e cinco passageiros (dois homens, duas mulheres e uma criança).
Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias, em uma postagem nas redes sociais, confirma a identificação de duas das sete vítimas. São os empresários Marcílio Franco e André Amaral. Marcílio era presidente da associação e André fazia parte do conselho administrativo.
As informações do Corpo de Bombeiros são de que a aeronave se partiu ao meio ainda no ar e caiu numa área rural, separada em três fragmentos. Conforme os bombeiros, chovia forte no momento do acidente. O histórico da chamada para o 190 aponta que algumas pessoas viram o monomotor se partindo no ar enquanto sobrevoava a região.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião aeronave de matrícula PS-MTG, fabricada em 1996, estava registrada como aeronave de serviço aéreo privado. Ela estava com situação normal para aeronavegabilidade. “A aeronave, matrícula PS-MTG, está em situação regular na ANAC e não tinha autorização para serviço de táxi-aéreo”, completou o órgão regulador.
A aeronave chegou ao Campo dos Amarais na sexta-feira (26), pouco antes das 13h, e permaneceu no aeroporto até decolar neste domingo.
Investigações
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) determinou a ida para o local de investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), localizados no Rio de Janeiro (RJ). A Seripa III é um órgão regional Cenipa.
“Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, informou em nota a Força Aérea Brasileira (FAB).
De acordo com a FAB, “a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.
O objetivo das investigações de ocorrências aeronáuticas por parte do Cenipa é evitar que ocorram novos acidentes com características semelhantes.
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