A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas divulgou nota nesta quarta-feira (29) onde informa ter concluído que o surto de gastroenterite na Maternidade de Campinas, que comprometeu a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do hospital, aconteceu em razão de contaminação por bactéria de transmissão fecal-oral ocorrida no lactário.
O surto atingiu ao todo 21 pessoas, entre recém-nascidos e adultos. Dois bebês morreram em decorrência de complicações da doença.
Lactário é uma unidade obrigatória em todos os hospitais que mantêm leitos para crianças e berços para recém-nascidos e destina-se ao preparo de leite e seus substitutos para nutrição dos internados.
Os fatos ocorreram entre 6 e 9 de fevereiro último. Em razão do surto, leitos da UTI neonatal da Maternidade chegaram a ser interditados pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas e posteriormente liberados pelo órgão no início de março.
Conforme o comunicado da Secretaria de Saúde, “as medidas imediatas instituídas pelo hospital, associadas aos apontamentos do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), acabaram com o surto”.
Ainda segundo a nota, “o terceiro óbito ocorrido na UTI Neonatal não está relacionado ao surto da gastroenterite e, sim, à complexidade da prematuridade”, afirma.