A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na tarde desta quinta-feira (11) mais sete casos de monkeypox, a varíola dos macacos. Com isso, a cidade passa a contar com 27 confirmações da doença, sendo 14 importadas e 13 autóctones. Os dados estão sendo divulgados pela Pasta sempre às segundas e quintas-feiras. A doença tem se espalhado pelo mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou essa situação como emergência sanitária.
Os pacientes notificados em Campinas (25 homens e duas mulheres) têm entre 22 e 57 anos. Do total, 13 deles já saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
Conforme mostrou o Hora Campinas em sua edição desta quarta-feira (10), o plano de enfrentamento à varíola dos macacos, causada pelo vírus monkeypox, tem duas unidades na região de Campinas como referência de atendimento. São o Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Hospital de Sumaré, administrado pela Unicamp.
O plano inclui a criação de um centro de controle e de uma rede integrada por 93 hospitais para o diagnóstico laboratorial e atendimento a pacientes graves com a doença.
Em Campinas, segundo a Prefeitura, o atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Conheça os sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
♦ Caroço no pescoço, axila e virilhas;
♦ Febre;
♦ Dor de cabeça;
♦ Calafrios;
♦ Cansaço;
♦ Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias. Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas. Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
Prevenção
♦ Evitar contato direto com lesões características.
♦ Lavar com frequência das mãos ou uso de álcool em gel.
♦ Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
♦ Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
♦ Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
♦ Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.
Região
Das 10 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), nove delas já notificaram a doença entre os seus moradores: Campinas (27 casos); Indaiatuba (2); Paulínia (2), além de Americana, Hortolândia, Vinhedo, Jaguariúna, Valinhos e Santa Bárbara d’Oeste, com um cada
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HC e Hospital de Sumaré integram força-tarefa contra a monkeypox