Depois de registrar queda de cerca de 90% nos dois primeiros meses de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020, os casos de dengue voltaram a aumentar em Campinas, embora ainda sejam inferiores em relação ao ano passado. De 1° de janeiro até 25 de fevereiro, foram 85 confirmações no município, contra 904 casos de 2019. Nesta quinta-feira, a Secretaria de Saúde anunciou que o total de casos do ano, até 8 de abril, chega a 529, ou seja, 444 registros ocorreram nos últimos 44 dias.
As regiões Sudoeste e Noroeste são as que mais têm casos, com 152 e 106, respectivamente. Na sequência estão as regiões Sul, com 92; a Norte, com 91; e a Leste, com 88. Não houve registro de óbito pela doença. A Prefeitura de Campinas, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, intensificou o trabalho de combate à dengue na região Noroeste do município. As ações ocorreram de 26 a 31 de março nos bairros Vila Perseu Leite de Barros, Parque da Fazenda, Jardim Roseira, Jardim Novo Londres e Jardim Campos Elíseos.
A luta contra a dengue exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção. Porém, cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), 80% dos criadouros estão dentro de casa.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso remover latas, pneus e outros objetos que possam acumular água. Os vasos de plantas aquáticas devem ter a água trocada semanalmente e os pratinhos dos vasos devem ser eliminados. É importante, também, vedar a caixa d’água e limpar a calha. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados, assim como os ralos.