Apesar de o ministro da Saúde Marcelo Queiroga ter admitido que a Ômicron já é prevalente no país, Campinas confirmou oficialmente os dois primeiros casos da variante no município. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (12). O sequenciamento genético das amostras foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do Estado.
As duas primeiras confirmações são de pessoas que vieram de outros países. Um dos casos, importado dos Estados Unidos, foi um homem de 32 anos, sem comorbidades e vacinado com duas doses. O outro, importado da República do Congo, foi um homem de 42 anos, também sem comorbidades e vacinado com as duas doses. Ambos passam bem.
O Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) não informou quando as duas pessoas contaminadas pela Ômicron chegaram a Campinas e nem a data em que realizaram os testes para Covid-19.
A Secretaria de Saúde de Campinas reforça que a população deve manter todos os cuidados recomendados, como uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos, além de evitar aglomerações. Essas medidas são válidas para evitar a covid-19 e outras doenças respiratórias.
Variante
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 70.765 novos casos de Covid-19, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A prevalência da Ômicron no país fez com que o número diário de registros quase quadruplicasse na comparação com uma semana atrás (no dia 4 de janeiro foram 18.759 notificações).
No estado de São Paulo, as primeiras confirmações da variante Ômicron ocorreram na Capital, no dia 30 de novembro, também de duas pessoas que vieram de fora, da África do Sul. O casal de missionários desembarcou em São Paulo no dia 23 de novembro – um dia antes da variante ter sido reportada à Organização Mundial de Saúde. No dia 25, eles fizeram os testes para Covid.