O Centro de Resiliência de Campinas e o Comitê de Cidades Resilientes levaram a experiência de Campinas com a redução do risco de desastres e resiliência até ao Egito. Fórum sobre o tema realizado nesta quinta-feira, 8 de dezembro, na cidade de Sharm El Sheik, contou também com a presença de representantes de outros HUBs, cidades que têm um histórico de boas práticas de resiliência e estão comprometidas em apoiar e orientar outros municípios.
As estratégias campineiras para apoiar a iniciativa Construindo Cidades Resilientes MCR 2030 do escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR) no Brasil foram apresentadas pela assessora técnica de saúde pública, Priscilla Brandão Bacci Pegoraro, da Secretaria Municipal de Saúde.
No fórum, a representante de Campinas abordou o pioneirismo do Centro de Resiliência local, primeiro Hub do Brasil.
“Também destacamos as atividades sólidas que são realizadas para contribuir com o aumento da resiliência da cidade”, afirmou Priscilla. Ela também lembrou o papel de Campinas no intercâmbio de conhecimentos e no apoio e orientação a outras cidades que também querem fazer parte da MCR 2030, além da atuação de forma sistêmica que integra diversos órgãos e secretarias e a visão estratégica com antecipação de cenários.
A servidora pública de Campinas foi convidada a participar do evento pelas Nações Unidas e a viagem não teve custos para o município. Responsável pelo trabalho intersetorial no Comitê da Cidade Resiliente, a servidora atuou durante a pandemia de Covid-19 e em outras ações de saúde pública e fortalecimento da resiliência.
O evento foi realizado pela UNDRR em parceria com o Centro de Resiliência de Hub Sharm El-Sheikh.
Representações de hubs e cidades resilientes que são reconhecidas como líderes globais em ações relacionadas à resiliência participaram do fórum. “Cidades ao redor do mundo estão passando por um momento de fragilidade e incerteza, sem precedências. Em particular, desastres climáticos estão se tornando mais frequentes, intensos e imprevisíveis, disse a diretora da UNDRR, Paola Albrito.
De acordo com ela, a MCR2030 pode garantir que esses riscos sensíveis no desenvolvimento urbano continuem sendo prioridade em uma variedade de agendas políticas”.