Os dez centros de saúde (CSs) de Campinas abertos no sábado (30) atenderam 678 pacientes com sintomas de dengue durante o 2º fim de semana com horário ampliado. O objetivo é reforçar a assistência diante do contexto de epidemia e, ao mesmo tempo, reduzir a demanda por atendimentos na Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar. Nesta segunda (1), Campinas registra 35.289 casos de dengue.
A quantidade inclui novos atendimentos e retornos. A Secretaria de Saúde avalia que o número é inferior aos 1.071 atendidos no sábado anterior porque este fim de semana foi de feriado prolongado.
As unidades que funcionaram das 7h às 17h foram: Florence, Valença, Ipê, Aeroporto, Capivari, Santo Antônio, União dos Bairros, Aurélia, São Quirino e Campo Belo. Neste grupo, nove já recebiam pacientes aos sábados, das 7h às 13h, antes da nova medida aplicada pela Saúde. A única que não abria era a do Campo Belo.
Das 7h às 13h, as unidades receberam todos os casos, e das 13h às 17h o atendimento foi direcionado para pacientes com sintomas de dengue: febre, dor de cabeça, dor no corpo e dor nos olhos, vômito, dor nas articulações e manchas vermelhas no corpo (exantema).
Outros três CSs que já abriam das 7h às 13h e continuaram abertos no período foram: DIC 1, Santa Lúcia e Vista Alegre. No sábado, o Laboratório Municipal também funcionou para receber amostras de exames e, com isso, facilitar o direcionamento das ações de saúde.
Expectativa de melhorias
A ampliação do funcionamento foi anunciada pelo prefeito Dário Saadi em 21 de março. Ele destacou que o objetivo é fazer com que os pacientes de casos considerados de baixa complexidade busquem pelas unidades básicas para assistência médica. “Assim, serão destinados à Rede Mário Gatti os casos de média e alta complexidade”, destacou.