Subiu para 15 o número de casos confirmados de varíola dos macacos nas cidades da Região Metropolitana. Nesta quinta-feira (28), a Secretaria de Saúde de Campinas anunciou mais dois casos de monkeypox. Os pacientes são um homem, de 26 anos, e uma mulher, de 37 – é a primeira contaminada do sexo feminino na região. Os dois casos são autóctones (transmissão local). Com isso, a cidade passa a contar com nove confirmações da doença e seis municípios da região apresentam casos.
Na terça-feira (26), Paulínia confirmou o primeiro caso de varíola dos Macacos e no dia seguinte foi a vez de Americana. As outras cidades que também tiveram pessoas contaminadas pela monkeypox são Santa Bárbara D’Oeste, Vinhedo, Indaiatuba (2), além de Campinas (9).
Com as novas confirmações, Campinas apresenta cinco casos de contágio comunitário – ocorreram dentro do próprio município. As primeiras ocorrências foram “importadas”.
A Secretaria de Saúde informou que acompanha os casos e faz busca ativa e monitoramento de pacientes e contactantes. A rede municipal de saúde, diz, está preparada para atendimento, diagnóstico e monitoramento dos casos de monkeypox. O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
O estado de São Paulo apresentava, até quarta-feira (27), 741 casos de varíola dos macacos, sendo que 614 são de moradores da Capital. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) disse nesta quarta-feira (27) que quase 5,3 mil casos de varíola dos macacos foram relatados até agora em 18 países e territórios do continente americano – a maioria no Brasil, Estados Unidos e Canadá.
No fim da semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos uma emergência de saúde global, nível mais alto de alerta, com mais de 18 mil casos relatados globalmente.
Sintomas
São considerados suspeitas da doença pessoas de qualquer idade que tenham apresentado início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. Pode ou não estar associada à febre, dor no corpo, dor de cabeça, entre outros sintomas.
Também devem ser considerados o histórico de contato íntimo com desconhecido e/ou parceiro casual nos 21 dias que antecederam o início dos sintomas; o vínculo com casos suspeitos de monkeypox; o histórico de viagem a um país endêmico ou países com casos da doença nos 21 dias anteriores ao início dos sinais, além do contato com pessoas que tenham viajado a esses locais.