O Grupo Banco Mundial destinou mais de US$ 29 bilhões para a América Latina e Caribe como resposta às consequências da pandemia de Covid-19 na região. A instituição realça que o montante recorde foi alocado para combater os impactos sociais, econômicos e de saúde na pandemia.
Os recursos foram canalizados principalmente para proteção social, emergências de saúde, testes, vacinas e fortalecimento de sistemas nacionais de saúde. Desde o início da pandemia, em abril de 2020, o Banco Mundial já destinou US$ 157 bilhões para mais de 100 países.
Por meio da Cooperação Financeira Internacional (IFC), foram liberados US$ 10,8 bilhões em resposta ao aumento da demanda de financiamento em setores como indústria e agronegócio. A instituição global é voltada ao setor privado nos países em desenvolvimento.
O Grupo Banco Mundial integra também a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos, Miga, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), e a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA).
Mais de 40% dos investimentos da IFC foram para soluções com inteligência climática, para melhorar a gestão do meio ambiente. Por sua vez, a Miga emitiu garantias para empréstimos para fomentar investimentos estrangeiros diretos e de impacto em países em desenvolvimento. A instituição destinou ainda US$ 3,8 bilhões em novas garantias para a América Latina e Caribe.
Com 20% dos casos e um terço das mortes globais durante a pandemia, a América Latina e Caribe é a região mais atingida pela Covid-19.
Para o vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, o foco para a decisão de desembolsos foi cuidar principalmente dos “segmentos mais vulneráveis da população”. (Do Banco Mundial para a Agência ONU News, Bárbara Cruz).