As comemorações do mês de junho prometem uma injeção de ânimo na economia de Campinas. Levantamento da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) aponta que o Dia dos Namorados e as Festas Juninas, somados, irão gerar faturamentos próximos a R$ 17 milhões. No caso do Dia dos Namorados, a Acic estima vendas de R$ 2,91 milhões, acima dos R$ 2,84 milhões registrados no ano passado. Para as festas juninas, a expectativa também e de alta na comparação: R$ 14 milhões, contra R$ 12 milhões de 2022.
A Acic indica também um faturamento na Região Metropolitana de Campinas de R$ 6.183,0 milhões com o Dia dos Namorados, uma alta de 2,08%, frente aos R$ 6,057 milhões de 2022.
O crescimento, entretanto, segue inferior ao de 2022, cuja alta foi de 5,30% na comparação com 2021. Em 2020, no auge da pandemia, a data registrou queda nas vendas de 32%, ainda não recuperada. A comparação também é negativa quando se considera o período pré-pandemia. O faturamento previsto para 2023 ainda é 30% inferior ao registrado em 2019.
“Este ano de 2023, já com as liberações restritivas na abertura do Comércio e Serviços, principalmente para Bares e Restaurantes, acreditamos que um bom número de namorados irá comemorar o Dia, que é especial”, diz o economista da Acic, Laerte Martins.
Festas juninas
Em 2023, a Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) estima que os eventos juninos tragam um incremento no faturamento de R$ 14 milhões.
Do valor, R$ 10,5 milhões serão oriundos de vendas de bens e serviços nos comércios físicos e R$ 3,5 milhões das vendas virtuais.
“A chegada do “clima frio” justifica essa melhora na arrecadação, apesar do impacto negativo do “clima inflacionário” que afeta o poder de compra dos consumidores”, avalia o economista da ACIC, Laerte Martins.
O número indica crescimento frente ao ano passado, quando a movimentação financeira das festas foi de R$12 milhões – dos quais R$ 10 em Bens e Serviços e R$ 2 milhões para vendas virtuais.
São considerados produtos típicos da época: amendoim, pipocas, quentão, vinhos, que compõem as quermesses e os arraiais das Entidades promotoras das Festas, entre outros artigos.
Segundo o economista, a expectativa do setor é otimista, especialmente quando comparado ao ano de 2019, que registrou queda de 6,90% no volume de vendas em relação a 2018, tendo em vista a piora dos indicadores econômicos, como a inflação, câmbio, juros e créditos.
“Com a chegada da Pandemia em março de 2020, as comemorações das Festas Juninas só aconteceram de forma virtual sem valoração significativa em movimentação financeira”, recorda o profissional.