Desfalcado, o Guarani foi até Maceió e não saiu do empate por 1 a 1 com o CSA, na noite da última terça-feira (15). Após a partida, o técnico Daniel Paulista analisou o resultado fora de casa e garantiu foco total no Dérbi 200, diante da rival Ponte Preta, no próximo sábado (19), às 18h30, no Brinco de Ouro da Princesa.
“Agora, vamos para o Dérbi. É um jogo que é diferente, tem que ser tratado de forma diferente, mexe com a cidade, mexe com o clube e mexe com o torcedor. Então a gente tem que se preparar muito. Sei que vai enfrentar a dificuldade dentro da partida, porque o adversário também tem qualidade, como nós também temos, mas vamos trabalhar muito. Vamos nos focar e nos preparar todos os dias e todos os minutos até essa partida para que a gente possa, além de tentar buscar a primeira vitória dentro de casa, também vencer o nosso rival”, projetou.
“Primeiro, eu acho que o aproveitamento fora de casa tem sido satisfatório. É lógico que a gente tem que estar sempre trabalhando para sempre vencer, mas fazer dois jogos fora e ganhar uma partida e a outra empatar contra dois bons adversários e de qualidade… eu acho que é interessante. Vamos em frente. Voltamos para casa com um ponto importante. O campeonato está só começando”, completou o treinador.
Ainda em relação ao Dérbi, o Guarani não sabe se poderá contar com o meia Andrigo, que realiza tratamento para se recuperar de uma fascite plantar. No confronto com o CSA, Régis foi poupado por causa de “desgaste excessivo”. Diante desse cenário, o treinador alviverde explicou a situação envolvendo os dois atletas pensando na participação no clássico do próximo sábado (19).
“Não são situações ligadas. Eu acho que a questão do Régis foi para gente não ter um problema mais à frente. Com relação ao Andrigo, é um atleta que está se esforçando para ter condições. Vamos avaliar no dia a dia. Esses atletas estão fazendo o seu trabalho diariamente no clube apesar de não terem vindo para Maceió”, declarou.
“São atletas que estão trabalhando, como o Thales também está, como o Júlio César, como o Rodrigo Andrade e como outros que a gente tem lá à disposição. Que a partir desta quarta-feira, a gente tenha todo grupo à disposição. É pensar, nos atletas que estiverem à disposição, na melhor formação para esse grande jogo de sábado”, destacou.
Lesão de Ian Carlo
No confronto com o CSA, o zagueiro Ian Carlo, formado nas categorias de base do Brinco de Ouro da Princesa, foi titular do Guarani pela primeira vez na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, o atleta sentiu dores e foi substituído por Pablo aos 25 minutos do primeiro tempo. Depois da lesão, o Bugre chegou a abrir o placar, porém encontrou dificuldades e não conseguiu a vitória.
“Infelizmente após a lesão do Ian, as coisas se complicaram um pouco em termos de ajuste da equipe, até pela característica de jogadores que nós tínhamos no banco, nós tivemos que fazer algumas escolhas que talvez não fossem as mais trabalhadas, como foi a improvisação do Pablo, que também tentou nos ajudar a todo momento jogando, hoje, como um homem de meio de campo. Nós tivemos também a situação do Eliel, que entrou de uma forma muito parecida também, para jogar como homem por dentro pela dificuldade que a partida nos apresentou”, frisou o treinador.
Atuação dos jovens
Além de Ian Carlo, o zagueiro Titi e o atacante Allanzinho fizeram a primeira partida pelo Guarani na temporada. Daniel Paulista explicou as opções e destacou os dois jogadores. “Primeiro, eu acho que sempre a gente trabalha acreditando que a gente pode estar sempre rendendo mais. Então é nisso que a gente foca no dia a dia nas conversas e nos trabalhos com os atletas. Eu acho que zona de conforto e acomodação isso não faz parte do futebol e, principalmente, de um grupo que está representando uma camisa tão grande e tão vitoriosa como a do Guarani. Então a gente tem que procurar sempre estar crescendo”, afirmou.
“Com relação às mudanças, eu acho que a questão do Titi não ter entrado lugar do Ian foi muito em virtude das características dos atletas que nós já tínhamos jogando, no caso do Índio, canhoto, e do próprio Carlão, canhoto. A gente acabou colocando no final do jogo já dentro de uma necessidade ali nos minutos finais para estar dando um maior suporte defensivo e uma estabilidade maior, já que a nossa equipe estava sentindo a pressão do adversário nos minutos finais. Então a entrada dele foi nesse sentido”, explicou.
“Com relação ao Allanzinho, é um jogador que chegou agora e tem demonstrado nos treinamentos bastante potencial. Eu acho que a gente deu a oportunidade, mas foram poucos minutos. Acredito que tem ainda muita coisa para evoluir e muita coisa para ser trabalhada. Eu acho que a gente teve, hoje, a entrada do Matheus (Souza), de frente, que também procurou contribuir”, finalizou o treinador.