Responsável por defender três dos cinco pênaltis do Novorizontino na grande decisão da Série A2, tornando-se um dos heróis do título conquistado no início deste mês de abril, o goleiro Caíque França ja está eternizado na história da Ponte Preta, ao lado de outros importantes goleiros do passado remoto e recente do clube, dos quais, aliás, poucos sentiram a emoção de erguer uma taça com a camisa alvinegra.
Apesar do mau início da Macaca na Série B, com duas derrotas e cinco gols sofridos nas duas primeiras rodadas, Caíque França comemora o Dia do Goleiro nesta quarta-feira (26), estabelecido como titular incontestável da equipe.
Revelado no Corinthians, com passagem pelo Oeste, o arqueiro de 27 anos chegou ao estádio Moisés Lucarelli no início do ano passado, começou no banco de reservas, mas ganhou a titularidade na edição passada da Série B e já acumula 59 jogos debaixo da meta alvinegra. Ele possui contrato com a Ponte até o ano que vem.
“Fiquei muito feliz pelo que aconteceu nas últimas semanas, pela conquista do título da forma como foi e pelo meu momento no clube. Estou há um ano na equipe, ultrapassei a marca de 50 jogos como titular, então o Dia do Goleiro, principalmente neste ano, é muito feliz para mim”, disse Caíque França.
Decisivo para a conquista do troféu da Série A2, Caíque França dá continuidade a uma tradição de grandes goleiros que surgiram ou passaram pela Ponte Preta, encabeçada por nada menos do que Carlos, revelado no Majestoso, que integrou o histórico esquadrão pontepretano vice-campeão paulista de 1977 e depois participou de três edições de Copa do Mundo, entre 1978 e 1986.
Ao longo do tempo, a meta pontepretana também já foi defendida por outros nomes importantes da posição, inclusive vários deles pratas da casa. A extensa lista vem desde os anos 50 e conta com Ciasca, Wilson Quiqueto (campeão da Divisão de Acesso em 1969), Waldir Peres, João Brigatti, Sérgio Guedes, Alexandre Negri, Lauro (atual preparador de goleiros da Ponte Preta), Aranha e Ivan, entre outros.
“É difícil ser goleiro da Ponte por se tratar de um clube com tantos goleiros renomados, de Seleção. Por aqui, passaram goleiros com grande destaque nacional, então poder ser titular desse clube é uma responsabilidade, mas também uma honra e uma felicidade muito grandes. Vou trabalhar para trazer mais coisas ao clube. Nesse Dia do Goleiro, só tenho a agradecer por defender uma equipe tão grande como a Ponte”, concluiu Caíque França.