Um dos principais troncos viários do Brasil, a Rodovia Anhanguera completa 75 anos neste sábado (22). A estrada está diretamente ligada não só ao desenvolvimento de Campinas, como também das cidades que integram a Região Metropolitana. É considerada, juntamente com a Rodovia dos Bandeirantes e Rodovia Washington Luís, o maior corredor financeiro do país.
A data de 22 de abril representa a inauguração do primeiro trecho pavimentado, entre São Paulo e Jundiaí, em 1948. Na ocasião, as placas de concreto consumiram mais de 500 mil sacos de cimento. A rota, no entanto, começou a ser utilizada no século XVIII por tropeiros que se deslocavam para o interior. A partir de 1921, o trajeto foi ocupado para a construção da estrada Campinas-São Paulo, na época ainda de terra.
Em 1953, a Anhanguera tornou-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do Brasil, com 80 quilômetros de extensão. Hoje batizada de SP-330, estende-se por 442 quilômetros, de São Paulo a Igarapava, divisa com Minas Gerais, passa por mais de 30 cidades e é uma das mais movimentadas do país. O trecho de maior tráfego é entre a capital paulista e Campinas.
Desde 1º de maio de 1998, o trecho entre os municípios de São Paulo e Cordeirópolis é administrado pela CCR AutoBAn por meio do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado. Nestes 25 anos de atuação da concessionária, mais de R$ 8 bilhões foram investimentos em importantes obras de ampliação, modernização e conservação da rodovia.
“Diabo Velho”
O nome Anhanguera remete aos bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, que desbravaram o estado nos séculos XVII e XVIII e compartilhavam o apelido (a palavra significa “diabo velho” em tupi).