PUBLICIDADE
27 de maio de 2025
O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS, ANÁLISE E SERVIÇOS
  • WHATSAPP
ANUNCIE
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Home Colunistas

Família acolhedora: Um coração que bate fora do peito – por Kátia Camargo

Já passaram 12 crianças pela casa da família de Majory

Kátia Camargo Por Kátia Camargo
7 de abril de 2024
em Colunistas
Tempo de leitura: 4 mins
A A
Família acolhedora: Um coração que bate fora do peito – por Kátia Camargo

A professora Marjory Vieira Santa Maria: "eu não embarquei sozinha neste sonho. Somos uma família acolhedora há sete anos" - Fotos: Divulgação

No dicionário acolher significa dar ou receber refúgio, abrigo ou proteção. Um belo exemplo desta definição é da Majory Vieira Santa Maria, 47 anos, professora, mãe de três filhos biológicos, com idades entre 23 e 25 anos, e que resolveu realizar o sonho de ser uma família acolhedora. Até hoje já passaram por sua casa 12 crianças, sendo que a mais nova tinha apenas 10 dias de vida e a maior 6 anos. No momento eles estão cuidando de uma menininha que chegou em dezembro e está com 6 meses.

“Eu não embarquei sozinha neste sonho. Somos uma família acolhedora há sete anos, pelo ConViver. Tudo começou quando eu assisti a uma reportagem na TV sobre famílias acolhedoras, há muitos anos. Na época, eu fiquei bastante impactada pela matéria, mas meus filhos ainda eram bem pequenos, então, deixei guardado esse sonho por um tempo. Quando cresceram, conversei com meu esposo e filhos e todos toparam”, conta Majory sobre o processo de acolhimento familiar, que consiste em medida protetiva excepcional e temporária com prazo determinado, empregada para acolher crianças e adolescentes em situação de risco social em uma família, até o retorno à família de origem, encaminhamento para família extensa ou adoção.

 

Ela destaca que sempre gostou do papel de mãe e cuidadora: “Seguir cuidando, além de cuidar dos meus filhos, sempre foi algo muito importante. Quando recebemos uma criança, ela passa a fazer parte da família no período que está conosco. Acredito que ajudamos a reescrever a história dela, com capítulos mais amorosos e felizes a partir do dia que a recebemos em casa”.

Majory sempre é questionada sobre como faz para lidar com as despedidas. “Eu tenho plena consciência de que o meu papel é cuidar, e o cuidado faz parte do entregar também. Cuidar é a palavra-chave, e junto vem amar e deixar ir quando é hora”, diz.

Mas para além desse aprendizado, ela também relata que no começo foi difícil lidar com a dor da separação e do silêncio: “Hoje temos consciência de que vamos sentir saudades, até choramos, mas sabemos que está tudo bem e que faz parte do processo. O mais importante é que nossa família caminha junta nessa missão. Sabemos que fizemos o melhor para aquela criança no período em que ela esteve conosco”.

“Assim que a criança chega, começamos a montar um álbum de fotos registrando sua história, contando detalhes de quando nasceu o primeiro dentinho, quando começou a engatinhar, os primeiros passinhos, as primeiras palavras, o que gosta de comer, de brincar. Tenho a grande bênção de ter contato com boa parte das famílias das crianças que moraram em casa. Algumas eu vejo pessoalmente. Nós somos até padrinhos de um deles, com outros falamos por WhatsApp, recebo vídeos, vou nos aniversários, mas respeito o limite da família e eles respeitam o nosso”, diz.

Ela conta ainda que para quem sonha em ser uma família acolhedora é importante buscar informações de como funciona, sem medo. “É muito mais gratificante do que se possa imaginar. Não estamos sozinhos nesta jornada, recebemos apoio para lidar com cada etapa, desde a chegada até as despedidas”.

 

Campinas é referência no acolhimento familiar

Campinas é referência no acolhimento e realiza o serviço de acolhimento familiar desde 1997. A cidade oferece dois serviços: o Serviço de Acolhimento e Proteção Especial à Criança e ao Adolescente (Sapeca), vinculado à Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, e o ConViver, executado pela OSC Guardinha em parceria com a Prefeitura.

Desde 2005, a Fundação FEAC investe na promoção do serviço de acolhimento familiar em Campinas.

Hoje ela participa do Grupo de Trabalho (GT) do Serviço de Família Acolhedora em parceria com a Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos e a Secretaria de Comunicação e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

 

Família Acolhedora: primeiro passo é participar de uma de uma reunião informativa

 

Como ser uma família acolhedora?

Para quem deseja ser uma família acolhedora, o primeiro passo é participar de uma de uma reunião informativa. A exemplo do ConViver, a equipe apresenta o que é o acolhimento familiar, como funciona e quais são os passos e a documentação necessária para conseguir uma habilitação. Depois, é feita uma visita domiciliar para saber como é a estrutura da casa da família.

“Em linhas gerais, a pessoa precisa morar em Campinas, ter mais que 18 anos, não estar na fila de adoção. Além disso, todas as pessoas que moram na casa precisam estar de acordo e participar de todo o processo de preparação”, conta Mariana Martins Alves Alcantara, coordenadora de projetos sociais na Guardinha e no ConViver.

A coordenadora também aponta que é muito importante para a criança ser recebida por uma família acolhedora. “Uma criança quando está em uma família acolhedora tem o cuidado basicamente exclusivo. Já para uma criança na modalidade coletiva, que seria os abrigos e casas-lares, muitas vezes é mais difícil receber o olhar mais atento para suas demandas, por mais que a equipe esteja sempre atenta. O cuidado individual contribui muito com a evolução da criança e em seus marcos de desenvolvimento. A família acolhedora ajuda a ressignificar a violação que a criança sofreu. Percebemos na prática a importância deste serviço para as crianças”, destaca Mariana.

Tem interesse em se tornar uma família acolhedora?

Entre em contato com a equipe do programa de acolhimento ConViver por meio dos números (19) 99368-1440 ou (19) 3772-9699 – ramal 9697. Ou acesse o site: guardinha.org.br/conviver.

Também é possível entrar em contato com o Sapeca por meio dos telefones (19) 3256-6067 e (19) 3256-6335. Para saber mais acesse: https://sapeca.campinas.sp.gov.br/.

 

Kátia Camargo é jornalista, mãe por adoção do Marcos Thiago que está com 14 anos e ao conhecer a história da Marjory e sua família acolhedora lembrou muito da canção do Jota Quest, Daqui só se leva o amor:

 

 

 

Tags: assistênciacaçadora de boas históriascolunistascriançasFamília AcolhedoraHora CampinasjovensKatia CamargoprojetosociedadeSolidariedade
CompartilheCompartilheEnviar
Kátia Camargo

Kátia Camargo

Caçadora de Boas Histórias

Notícias Relacionadas

Ser dispensável – por Thiago Pontes
Colunistas

Ser dispensável – por Thiago Pontes

Por Thiago Pontes
27 de maio de 2025

...

É necessário o registro da compra de um imóvel? – por Renato Ferraz Sampaio Savy
Colunistas

É necessário o registro da compra de um imóvel? – por Renato Ferraz Sampaio Savy

Por Renato Savy
27 de maio de 2025

...

Educando sobre resistência antimicrobiana – por Carmino de Souza

Educando sobre resistência antimicrobiana – por Carmino de Souza

26 de maio de 2025
O encontro de uma máquina de escrever com o passado e o futuro – por Kátia Camargo

O encontro de uma máquina de escrever com o passado e o futuro – por Kátia Camargo

25 de maio de 2025
A importância de nossa reprogramação mental – por Márcia Romão

A importância de nossa reprogramação mental – por Márcia Romão

24 de maio de 2025
Bets avançam e mercado de apostas põe economia e saúde mental em debate

Vigaristas que o povo adora – por Luis Felipe Valle

24 de maio de 2025
Carregar Mais












  • Avatar photo
    Carmino de Souza
    Letra de Médico
  • Avatar photo
    Cecília Lima
    Comunicar para liderar
  • Avatar photo
    Daniela Nucci
    Moda, Beleza e Bem-Estar
  • Avatar photo
    Gustavo Gumiero
    Ah, sociedade!
  • Avatar photo
    Ivo Neves
    Pequena empresa que pensa grande
  • Avatar photo
    José Pedro Martins
    Hora da Sustentabilidade
  • Avatar photo
    Karine Camuci
    Você Empregado
  • Avatar photo
    Kátia Camargo
    Caçadora de Boas Histórias
  • Avatar photo
    Luis Norberto Pascoal
    Os incomodados que mudem o mundo
  • Avatar photo
    Luis Felipe Valle
    Versões e subversões
  • Avatar photo
    Márcia Romão
    Saúde Emocional
  • Avatar photo
    Renato Savy
    Direito Imobiliário e Condominial
  • Avatar photo
    Retrato das Juventudes
    Sonhos e desafios de uma geração
  • Avatar photo
    Thiago Pontes
    Ponto de Vista

Mais lidas

  • Saiba quem é o morador da região de Campinas que morreu em Fernando de Noronha

    Saiba quem é o morador da região de Campinas que morreu em Fernando de Noronha

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Turista de Campinas morre afogado em Fernando de Noronha

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Tutor morre ao ser atacado pelo próprio pitbull em Campinas

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Guarani empata no Brinco com um jogador a mais e segue no Z4

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Destinos charmosos no Interior de São Paulo para um bate e volta

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
Hora Campinas

Somos uma startup de jornalismo digital pautada pela credibilidade e independência. Uma iniciativa inovadora para oferecer conteúdo plural, analítico e de qualidade.

Anuncie e apoie o Hora Campinas

VEJA COMO

Editor-chefe

Marcelo Pereira
marcelo@horacampinas.com.br

Editores de Conteúdo

Laine Turati
laine@horacampinas.com.br

Maria José Basso
jobasso@horacampinas.com.br

Silvio Marcos Begatti
silvio@horacampinas.com.br

Reportagem multimídia

Gustavo Abdel
abdel@horacampinas.com.br

Leandro Ferreira
fotografia@horacampinas.com.br

Marketing e Comunicação

Pedro Basso
pedrobasso@horacampinas.com.br

Para falar conosco

WhatsApp

(19) 9 9880-3040

Canal Direto

atendimento@horacampinas.com.br

Redação

redacao@horacampinas.com.br

Departamento Comercial

atendimento@horacampinas.com.br

Noticiário nacional e internacional fornecido por Agência SP, Agência Brasil, Agência Senado, Agência Câmara, Agência Einstein, Travel for Life BR, Fotos Públicas, Agência Lusa News e Agência ONU News.

  • WHATSAPP

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital - Marketing Digital Campinas.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Sem Resultados
Ver todos os resultados
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital - Marketing Digital Campinas.