O Ministério da Saúde ampliou para adolescentes entre 12 e 17 anos a recomendação para a dose de reforço da vacina contra Covid-19. A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente. Se houver indisponibilidade da vacina, a Coronavac pode ser usada.
A recomendação, divulgada na noite da última sexta-feira (27), também vale para adolescentes gestantes e puérperas. Tanto o imunizante da Pfizer quanto a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária.
No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada.
Em abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou para a importância da dose de reforço em todas as pessoas.
Pesquisa conduzida pela fundação mostrou o restabelecimento da proteção após a aplicação da segunda dose. Após a aplicação dessa dose, o nível de anticorpos presentes no organismo cai. Com a dose de reforço, a proteção é restabelecida.
As análises mostraram que a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Com a aplicação do reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade 15 dias após a aplicação.
Capital paulista
Adolescentes e jovens entre 12 e 17 anos de idade e que vivam na cidade de São Paulo poderão tomar a dose de reforço de vacina contra a Covid-19 a partir de amanhã (30).
Segundo a prefeitura, a aplicação da dose de reforço foi autorizada pelo Ministério da Saúde e vai ajudar a controlar um novo aumento nos casos e internações por Covid-19 que tem sido observada nas últimas semanas.
*Com informações da Agência Brasil