Mesmo com saldo negativo no último bimestre de 2023, estabelecimentos de alimentação (bares, restaurantes e outros estabelecimentos) e alojamento (hotéis) criaram no ano passado 3.021 novas vagas de empregos na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Juntos, os dois setores foram o 4º gerador de vagas. Os números são Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados no final de janeiro pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo os números oficiais do Ministério do Trabalho, em dezembro o setor de alimentação contratou 2.122 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 2.715, com um saldo negativo de 593 baixas. O setor de alojamento, por sua vez, teve 186 admissão 186 e 193 demissões (saldo de sete vagas fechadas). No bimestre (novembro e dezembro), bares, restaurantes e afins fecharam 667 postos, enquanto a hotelaria e outros meios de hospedagens tiveram 49 vagas fechadas.
No acumulado do ano, alimentação e hotelaria – que formam um dos subgrupos do setor de serviços –, criaram 3.021 novos empregos com carteira assinada, de um total de 31.003, ou seja, cerca de 10%. Eles foram o 4º maior gerador de empregos na RMC.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, Matheus Mason, avalia que “o destaque do setor de bares e restaurantes como o quarto maior gerador de empregos em Campinas ressalta sua importância vital para a economia local”.
Para ele, o setor é uma fonte significativa de renda e oportunidades de emprego, “especialmente quando consideramos a geração de emprego total do ano, mesmo após um período desafiador como nos últimos dois meses de 2023”.
Luis Felipe Campos Almeida, presidente do Campinas e Região Convention & Visitours Bureau (CRC&VB) acrescenta que esse desempenho reforça a importância do setor hoteleiro para a economia regional.
“2023 foi um ano de recuperação para o setor da hotelaria regional e os números de novos empregos gerados mostram a volta dos turistas de negócios e de frequentadores de grandes eventos e show para a região, exigindo a contratação de mão de obra para atender a demanda”, diz.