O grupo islamita Hamas anunciou nesta sexta-feira (1) que sete reféns detidos na Faixa de Gaza foram mortos por bombardeios israelenses, elevando para 70 o número de reféns mortos em cativeiro desde o início da guerra, há quase cinco meses.
“Tentámos mantê-los vivos, mas [o primeiro-ministro israelita] Benjamin Netanyahu insistiu em matá-los, todos os sete, através de ataques do exército israelita”, disse Abu Obeida, porta-voz das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, em comunicado.
Também nesta sexta-feira, o diretor de um hospital de Gaza afirmou que mais de 80% dos feridos no incidente durante a distribuição de ajuda humanitária, na quinta-feira, foram atingidos por tiros israelenses, sugerindo que houve um forte tiroteio.
De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, controlada pelo movimento Hamas, pelo menos 112 palestinos foram mortos e mais de 750 ficaram feridos na quinta-feira, quando, segundo testemunhas, as tropas israelenses abriram fogo sobre uma grande multidão que correu para retirar mercadorias de um comboio de ajuda humanitária.