Prazer, Luis Felipe Valle!
Prazer, Hora Campinas!
É assim que o portal e o novo colunista se cumprimentam, embora já se soubesse, de ambas as partes, a história de cada um em seus respectivos segmentos. Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em Linguagens, Mídia e Arte pela PUC-Campinas, com especializações em Ciência Política e Educação Ambiental, Luis Felipe Valle é um jovem de 32 anos. “Com grande entusiasmo, passo a dividir com vocês, leitoras e leitores do Hora Campinas, algumas reflexões, provocações e inquietações que vez ou outra transbordam da mente (do coração e do fígado também!) e se multiplicam nesses espaços de construção de senso crítico e cidadania tão importantes para o exercício da democracia”, apresenta-se.
Luiz Felipe Valle é o 12º colunista fixo do Hora Campinas, um projeto que está chegando ao seu oitavo mês de vida. O geógrafo e professor se junta a um time de primeira, formado, em ordem alfabética, por Carlos Brickmann, Carmino de Souza, Daniela Nucci, Fábio Toledo, Flávio Benetti, Janete Trevisani, João Nunes, Kátia Camargo, Thiago Pontes, Walmando Fernandes e Zeza Amaral. O novo articulista escreverá quinzenalmente. A primeira coluna será publicada nesta sexta-feira, 19 de novembro. Trata do racismo estrutural, a partir da data que celebra o Dia da Consciência Negra. O título do artigo é “Entre senzalas e coronéis”. Valle escreveu outros dois artigos, como colaborador eventual, que serão agregados ao seu espaço fixo.
“Nasci em Campinas e, dos meus 32 anos, 10 tenho dedicado à Educação, com (quase) inabalável esperança. Me percebo, dentro e fora das salas de aula, professor”, afirma o campineiro, apaixonado pelo ensino e pelo debate.
“Desde a Rede Emancipa de educação popular (onde sigo voluntário), colégios de Ensino Médio, cursos pré-vestibular até centros universitários e espaços de formação social, política e cultural comunitária, a Educação me move. E me comove. Dá sentido à indignação ativa, às vezes impaciente e até um pouco insolente, que me acorda de madrugada para questionar por que em pleno século XXI ainda lidamos com a fome, as guerras, a exploração econômica e o obscurantismo”, narra o professor, que escolheu “Versões e subversões” como nome de sua coluna.
Provocar a ordem estabelecida, transformar, reverter, revolucionar, instigar.
A palavra subversivo, que tem conotação e associação clandestinas, define-se em seu espaço como uma oportunidade de provocar o debate, observa o colunista. “Afirmo ser uma indignação ativa por ser questionadora e propositiva: motriz de reflexões e ações que nos levem em direção às democracias populares, alicerçadas no senso crítico, na solidariedade, na proteção da vida e das plurais civilizações humanas em sua infinita diversidade.”
“E se você, leitora, leitor, chegou até aqui e sentiu uma pontada de esperança (ou de incômodo) ao ler esta breve apresentação, é sinal de que a principal premissa da vida segue sustentando a existência: somos movimento, mudança, transformação”, convida Luis Felipe Valle.
E conclui o professor: “Na era informacional, onde bilionários competem pra ver quem coloniza primeiro o espaço sideral (ou abduz todos nós num metaverso virtual-digital) enquanto ainda falta água potável para quase 2 bilhões de seres humanos e pessoas ainda são assassinadas pela cor de sua pele, não há função mais urgente e poderosa para a Educação e para a Imprensa, na minha modesta e pontiaguda opinião, do que inspirar e criar meios para territorializar utopias, fazendo das teorias e elucubrações caminho para construir as realidades com que sonhamos. Muito a ser escrito. Mais ainda a ser feito. Vamos?”
O convite está aberto, leitora e leitor do Hora Campinas. É só clicar na foto dele no painel que fica diariamente exposto na homepage (capa) do portal. Boa leitura!