A taxa média de ocupação dos hotéis da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em agosto foi a melhor desde janeiro de 2019. O levantamento mensal realizado pelo Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB) junto aos estabelecimentos apontou ocupação de 65,24%. Sondagem da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (Abih) mostra que nos últimos três meses, a hotelaria do estado tem superado médias da série histórica.
A ocupação média vem se mantendo acima de 55% há cinco meses, reflexo da alta demanda represada ao longo dois últimos anos, especialmente de eventos corporativos, festas, shows e feiras.
“As taxas atuais comprovam a retomada sustentável dos hotéis, que deve se estender por um longo período”, explica Douglas Marcondes, diretor de Hotelaria do CRC&VB. Segundo ele, o índice de agosto foi bastante positivo, mas o mais importante para a rede hoteleira é a comprovação da sustentabilidade da recuperação, com a volta dos hóspedes.
“O número do mês passado mostra que o setor está em franca recuperação, apontando para sustentabilidade e o reequilibro”, comenta.
Este cenário, de acordo com ele, já permite aos empresários do setor começar a planejar a recuperação do ativo, em reinvestimentos e, o mais importante, a recomposição de recursos, para dessa forma crescer.
No tocante ao valor da diária, o levantamento mensal também aponta elevação e recuperação sustentada. Em agosto, o valor médio ficou em R$ 281,55, acima dos R$ 273,66 de julho.
O presidente do CRC&VB, Vanderlei Costa, ressalta que a recuperação da hotelaria tem impacto direto em mais de 40 setores a ele ligados. “Os hotéis se recuperando abrem oportunidades para geração de empregos em outros segmentos, além de girar a economia regional”, completa.