O telefone celular é um dos eletrônicos mais usados no País. Segundo a empresa de análise de mercado digital App Annie, o Brasil lidera o ranking dos países com pessoas que mais passam tempo conectadas.
O estudo mostra que o brasileiro fica, em média, quase cinco horas e meia por dia diante de seus smartphones. Trata-se do maior período de uso de celulares entre os 17 países também pesquisados.
O smartphone também é muitas vezes um equipamento essencial para boa parte dos negócios, principalmente para quem é prestador de serviços. Tanto para entretenimento quanto para a vida profissional, passou a ser um item importante para o nosso dia a dia. Mesmo assim, apenas 11% dos proprietários de aparelhos celulares protegem esse bem com seguro, conforme pesquisa do Panorama Opinion Box.
O mesmo estudo mostra que, curiosamente, a maior proporção é verificada entre os jovens de 16 a 29 anos: 15% têm esse seguro para seu smartphone. Entre 30 e 49 anos, somente 7% têm seguro. E entre aqueles com 50 anos ou mais, 9%. Por outro lado, 45% dos brasileiros com smartphone usam algum aplicativo de rastreamento do aparelho em caso de perda ou roubo.
De acordo com dados do IBGE, o telefone celular lidera as estatísticas de bens mais citados em casos de furtos e roubos no país dentro ou fora do domicílio. Em relação aos furtos, aqueles que não há ameaça à vítima, o aparelho lidera com citação de 61,1% fora dos domicílios e, os roubos (aqueles com ameaça à vítima), as menções sobem para 83,7% fora das residências.
Somente no último Carnaval, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou 3.486 roubos e furtos de celulares no Estado. No entanto, esse número pode ser ainda maior porque cada boletim de ocorrência pode indicar o roubo ou furto de mais de um aparelho.
Portanto, as estatísticas apontam que o seguro pode ser uma ferramenta importante para proteção e um prejuízo menor. Em geral, o seguro para aparelho celular tem vigência de um ano e conta com coberturas específicas só para quebra acidental, furto, roubo. É possível também ter todos esses itens juntos na cobertura completa, com proteção contra furto sem vestígio do crime, danos por quebra acidental e outros como oscilações de energia, curto-circuito, oxidação causada por água ou qualquer líquido, roubo e furto mediante arrombamento.
No caso de roubo e furto de aparelho segurado, é importante sempre fazer o boletim de ocorrência com IMEI (número interno de identificação do dispositivo) – documento fundamental para acionar o seguro. Além disso, bloqueie o IMEI junto à operadora para que suas funções sejam automática e completamente desativadas de forma remota.
Portanto, considerar a contratação de uma apólice específica para o celular pode ajudar a ter menos prejuízo material e dor de cabeça. Converse e consulte seu corretor para encontrar a melhor solução para você, porque a melhor apólice é aquela que cabe no seu bolso e protege o que você realmente precisa.
Walmando Fernandes, administrador de empresas e MBA em gestão empresarial, é Head da Porto na região de Campinas